São 6 candidatos ao governo
Esse ano, os cidadãos terão a oportunidade de escolher os seus representantes em quatro cargos públicos. Para você que é baiano e ainda não sabe em quem vai votar nas eleições 2022, ou até já sabe, mas não conhece os números de cada um deles, confira as funções e partidos dos candidatos disponíveis.
A começar pelo governador, responsável pela administração e gestão do estado em que foram escolhidos, a Bahia tem seis candidatos na corrida pela vaga no Palácio de Ondina. O escolhido substituirá Rui Costa (PT), que está no último ano do mandato após sua reeleição, em 2018.
Acm Neto (União Brasil) - 44
Antônio Carlos Magalhães Neto é advogado formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e foi prefeito de Salvador entre 2013 e 2020. Foi deputado federal pelo DEM por três mandatos, e o mais votado na Bahia nas eleições de 2010. Em 2018, assumiu a presidência nacional do DEM e, atualmente, é secretário nacional do União Brasil.
Em sua proposta de governo, ACM Neto reforça que pretende mudar radicalmente a gestão nas seguintes áreas: Segurança, Saúde, Educação, Geração de Empregos e Combate à Pobreza, após os 16 anos de governo do PT na Bahia.
Jerônimo Rodrigues (PT) - 13
Jerônimo Rodrigues é graduado em Engenharia Agronômica e já foi o secretário de Educação da Bahia. Rodrigues nunca disputou uma eleição e é a aposta do atual governador, Rui Costa, para a sucessão. Nascido em Jequié, no sudoeste baiano, já foi secretário nacional do Desenvolvimento Social, assessor especial da Secretaria de Planejamento e secretário de Desenvolvimento Rural.
Em carta presente em sua proposta de governo, diz que a prioridade é "inovar e avançar ainda mais nas políticas públicas de inclusão social e combate à pobreza, ao desemprego, à fome e intolerância praticada pelo governo federal".
Giovani Damico (PCB) - 21
Aos 29 anos, Damico é o atual secretário político do Partido Comunista Brasileiro na Bahia. Ele é professor de geografia da rede estadual de ensino e foi candidato a vereador de Salvador em 2020, mas não se elegeu.
Para a proposta de governo, o candidato traçou 21 planos emergenciais para a Bahia, incluindo, na Educação, um "Programa Emergencial de reestruturação da Rede Estadual de Ensino", com a instauração de um limite de 20 a 25 alunos, associada à política emergencial de erradicação do analfabetismo na Bahia, com base na expansão do ensino EJA e reestruturação da Educação no Campo.
João Roma (PL) - 22
O candidato pelo Partido Liberal é ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro. Formado em Direito, foi eleito em 2018 deputado federal pela Bahia pelo Republicanos. Também foi chefe do escritório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) em Salvador entre 2002 e 2004.
Na saúde, ele pretende formatar o Programa "Médicos pela Bahia", para incentivar os profissionais de saúde ao trabalho no interior do estado, a exemplo do programa pensado pelo governo federal. No programa de governo, o tópico "Geração de Renda" menciona que, como solução para os "péssimos indicadores socioeconômicos", serão realizadas "parcerias com associações, sindicatos, entidades privadas e Sistema S". Na segurança pública, defende a "reestruturação da Polícia Militar", embora não traga detalhes de como a proposta seria implementada.
Kleber Rosa (PSOL) - 50
O candidato de 47 anos é professor e fundador do Movimento Policiais Antifascismo. Cientista social formado pelo Universidade Federal da Bahia (UFBA), Rosa é investigador da Polícia Civil e concorre pela primeira vez a uma disputa eleitoral. Ele também é diretor da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (FETRAB).
Na segurança pública, Rosa defende que o debate sobre política de drogas seja pautado com base no direito à saúde pública e no investimento em prevenção, desmilitarização e um modelo de polícia de "caráter civil, com controle interno e externo". Na educação, defende ampliar as vagas em creches e criar programas de creches noturnas. As propostas estão disponíveis no programa de governo.
Marcelo Millet (PCO) - 29
Marcelo Millet é motorista particular. Essa é a segunda eleição que Millet disputa. Em 2020, ele foi candidato a vice-prefeito de Salvador pelo mesmo partido. Ele defende uma redução da jornada de trabalho para o máximo de 7 horas por dia, 5 dias por semana (35 horas semanais), dentre outras propostas, disponíveis no programa de governo.
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