Candidato petista participou de ato de campanha na capital catarinense neste domingo, 18
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste domingo, 18, que, se eleito em outubro para voltar ao Palácio do Planalto, precisará de uma bancada aliada forte para "dar um jeito no centrão" e aprovar medidas no Congresso como um aumento do piso salarial dos professores.
“Eu preciso de senador e eu preciso de deputados e deputadas”, iniciou Lula em discurso durante comício em Florianópolis (SC). Em seguida, o petista fez campanha para alguns de seus candidatos e disse que, além do Centrão, em um eventual novo mandato, será preciso “mexer” no orçamento secreto, mecanismo criado no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“É preciso votar nos nossos deputados do chamado time do Lula, dos partidos que me apoiam. Porque se a gente ganhar, a gente vai ter que dar um jeito no centrão, a gente vai ter que mexer no Orçamento”, afirmou o candidato à Presidência.
Segurando uma bandeira do Brasil e outra do Partido dos Trabalhadores, Lula também relembrou que a imagem do país não pertence a direita bolsonarista. “Normalmente, um fascista que não tem partido político, que nunca organizou partido político, que não gosta do povo, não respeita ninguém, diz o seguinte: ‘O meu partido é o Brasil’. Ele diz que o seu partido é o Brasil, e eu queria dizer para ele que o Brasil não é um partido. O Brasil é o nosso país. Essa bandeira aqui não é bandeira de um partido, é a bandeira de 215 milhões de brasileiros que amam esse país. Ele utiliza essa bandeira porque ele não tem orgulho de dizer ‘esse é o meu partido'”.
Vice de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin também esteve no evento. Em breve discurso, chamou, sem nominar diretamente, Bolsonaro de “tchutchuca”. Em agosto, o presidente se irritou ao ser chamado “tchutchuca do centrão” por um youtuber. “Eu cheguei aqui e perguntei: qual foi a obra do tchutchuca? Nenhuma”, ironizou Alckmin.
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