A cidade de Dusseldorf, na Alemanha, tem uma festa em que tradicionalmente líderes políticos recebem fortes críticas. Desta vez, o presidente Jair Bolsonaro foi um dos destaques. Mas não antes de causar polêmica: policiais viram a suástica pintada onde está escrito Ordem e Progresso na bandeira do Brasil.
Consultada, a promotoria de Dusseldorf disse que a exibição do símbolo nazista poderia ser considerada um crime — é o que prevê a legislação alemã. Para resolver o problema, a suástica foi apagada.
“Isso é um absurdo, porque impede que haja liberdade de sátira, mas nós seguimos. Bolsonaro agora tem um buraco no peito”, disse Jacques Tilly, o responsável pelo carro alegórico. Bolsonaro foi retratado como “assassino do clima” no desfile.
Na quarta-feira passada, nove pessoas foram mortas em Hanau, na Alemanha, no mais recente ataque de um extremista de direita — desta vez a bares frequentados por imigrantes.
O Carnaval de Dusseldorf é conhecido pela denúncia política.
“Neste momento, não há nada mais sério do que o terrorismo de extrema direita”, disse o responsável pelo carro alegórico que trouxe a imagem do presidente brasileiro, segundo a agência alemã Deutsche Welle.
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