O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC), afirmou nesta quarta-feira (28) que ele e outros líderes da base aliada têm pressa em resolver a "instabilidade" que se colocou na Casa após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 5 de maio.
"Essa instabilidade, todos sabemos, é péssima para o país. O que nós queremos é um desfecho definitivo dessa situação. Não podemos, por exemplo, entrar o segundo semestre, que é um segundo semestre que sabemos que é difícil por conta das Olimpíadas, do processo das eleições municipais nos estados, tendo essa instabilidade na Casa, tendo o presidente interino Waldir Maranhão presidindo a Casa. O que mais esperamos é que esse processo possa ter um desfecho ainda durante o mês de julho", afirmou Moura.
André Moura convocou a imprensa no fim da tarde para negar que o encontro entre Cunha e o presidente interino, Michel Temer (PMDB), no domingo (26), tenha tratado de qualquer assunto relativo ao processo de cassação do deputado afastado.
"O presidente Temer já deixou isso muito claro, em todas as reuniões que temos tido, em nenhum momento ele tem tratado do processo de cassação de Cunha, como também não tem tratado do processo sucessório aqui na Casa. Deixa clara a independência dos poderes", disse.
Segundo Moura, eles trataram da "situação política do país".
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