Segundo a colunista Natuza Nery, o grupo de WhatsApp em que o vice-presidente postou o áudio com seu “pronunciamento” foi criado na véspera, às 10h08, por Eliseu Padilha, operador de Michel Temer.
Dezoito minutos depois do envio do áudio, um assessor do vice pede que o “apaguem”: “Era apenas um exercício para um possível discurso”, escreve no grupo.
O governo desconfiaria, porém, de vazamento proposital para demonstrar força — o que costuma influenciar indecisos no Congresso. Na mensagem, Temer fez acenos “ao capital”, aos trabalhadores, aos governadores e a movimentos sociais.
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