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Política

O cacique do PMDB Moreira Franco, presidente da Fundação Ulysses Guimarães e aliado principal do vice-presidente, Michel Temer, faz uma convocação do PDMB contra a presidente Dilma Rousseff em artigo publicado nesta sexta-feira 11 no Blog do Noblat.

Ele afirma que "o dia 12 de março ficará marcado como o dia em que o PMDB retomou as rédeas da sua história nas próprias mãos". "O país precisa voltar a crescer. Esta é a nossa urgência: interromper o quanto antes o caminho de retorno de uma multidão de brasileiros à exclusão social", acrescenta.

Leia a íntegra:

"Convenção da unidade

Sábado temos convenção nacional do PMDB. A conjuntura política e econômica do país, resumida em ambos os aspectos pela palavra crise, nos deu a pauta do encontro: unidade. Como maior partido do Brasil, fundamental na definição do rumo que o país tomará para solucionar seus problemas, a unidade peemedebista é ponto de partida para que haja negociação política em torno das reformas que precisamos fazer.

A divisão da sociedade entre aqueles que querem o impeachment da presidente da República e os que defendem sua permanência no cargo projeta-se nas fileiras do PMDB. Entre nós, peemedebistas, há os que enxergam a ingovernabilidade como fonte incontornável da paralisia política e econômica em que nos encontramos, a exigir a drástica medida do impedimento, e outros que consideram tal ruptura um passo precipitado, ainda não amadurecido por maioria incontestável dos brasileiros.

Divisões internas são comuns na existência do PMDB. Partido sem dono, é natural que seus militantes manifestem o que pensam livremente. Diante de uma realidade tão desafiadora como a atual, os peemedebistas chegarão à convenção com opiniões divergentes sobre a crise. Mas será nesta hora que teremos que encontrar uma resposta única, aquela em torno da qual construiremos a unidade partidária. O PMDB, em diversos momentos, demonstrou sua capacidade de se unir quando graves dificuldades pairam sobre o país. Não será diferente desta vez.

Somente com a unidade teremos força para combater o ambiente de intolerância em que o país está mergulhado, de todo impróprio ao debate político. Nós, os peemedebistas, lideramos a Constituinte de 1988 e somos responsáveis diretos pelo longo período de estabilidade democrática alcançado a partir da nova Carta. Com a autoridade de quem fala a uma só voz, precisamos agora reconstruir o espaço do diálogo. O momento é de debate político, negociação e boa vontade para encontrarmos as soluções para os desafios do país.

Diante disso, não podemos nos perder em discussões secundárias. Precisamos pacificar o país. Já! O país precisa voltar a crescer. Esta é a nossa urgência: interromper o quanto antes o caminho de retorno de uma multidão de brasileiros à exclusão social.

É neste cenário que o PMDB realiza sua convenção. O dia 12 de março ficará marcado como o dia em que o partido retomou as rédeas da sua história nas próprias mãos. Sairá dela unido sob a liderança de Michel Temer, tendo a oferecer um conjunto de propostas para sairmos da crise, organizadas em dois documentos: a Agenda Brasil e Uma Ponte para o Futuro. O papel não será mais de garantidor da governabilidade, mas de propositor de estratégias, de construtor de pontes, capaz de identificar caminhos onde hoje só se vê intolerância."

 

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