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Política

Caso se confirme a mudança, Marcelo Nilo deve assumir a presidência do PSL (Foto: Fernando Amorim l Ag. A TARDE)Caso se confirme a mudança, Marcelo Nilo deve assumir a presidência do PSL (Foto: Fernando Amorim l Ag. A TARDE)

Com a abertura da janela para transferência de partidos, na última quinta-feira, 18, pelo menos sete deputados estaduais da Bahia devem mudar de legenda até o dia 18 de março. Este é o prazo para que os políticos possam realizar a troca de agremiação sem perder o mandato por infidelidade partidária.

Entre os deputados estaduais que devem migrar, o principal nome é o do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), que pretende anunciar  até próxima  quarta-feira o partido para o qual pretende migrar.

Apesar de haver conversas com outras legendas, o favorito é o PSL, partido que Nilo deve assumir a liderança na Bahia. "É, sim, o favorito, mas ainda faltam alguns detalhes, ainda não definimos. Há conversas com outros partidos", afirmou o presidente da AL-BA.

O PSL e o PTB são as principais opções de Marcelo Nilo. O prazo para o anúncio na próxima semana é justamente para que os últimos detalhes sejam fechados, explica ele.

A medida que autoriza a mudança de partido sem a perda do mandato foi aprovada por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) promulgada na última quinta no Congresso Nacional.

Até então, a migração para outro partido sem a perda de mandato somente era permitida em situações consideradas como "justa causa", entre elas a criação, fusão ou incorporação de agremiações e perseguição pessoal.

Mudanças

Caso se confirme a mudança, Marcelo Nilo deve assumir a presidência do PSL na Bahia. Segundo a reportagem de A TARDE apurou, o presidente da Alba levar consigo mais seis deputados para a agremiação.

O PDT deve ter o maior número de perdas, com pelo menos quatro saídas de parlamentares da legenda. Além de Marcelo Nilo, Paulo Câmera, Euclides Fernandes e Vitor Bonfim (que está licenciado e atualmente é titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura - Seagri) devem deixar o partido e seguir para a legenda que Nilo escolher, que deverá ser o PSL.

Outros dois deputados, Jurandy Oliveira (PRP) e Reinaldo Braga (PR), também devem ir para a legenda que o presidente da Assembleia decidir.

Além disso, há o caso do deputado Nelson Leal, único representante do PSL na Assembleia. Caso Nilo opte por outro partido, Leal disse que o seguirá. "Para onde ele for, vou com ele. Acredito no projeto", disse ele.

Com a possível mudança de Nilo para o PSL, o partido ganhará mais força no estado. Nilo, por sua vez, passará a comandar um partido no estado.  Informações apuradas por A TARDE dão conta de que a mudança poderá levar Marcelo Nilo a concorrer a uma vaga no Senado nas eleições de 2018.

Imbróglio

Marcelo Nilo tenta deixar o PDT desde o ano passado, pelo fato de o partido ter passado a apoiar o prefeito ACM Neto (DEM), deixando, assim, a base do governador Rui Costa (PT).  Com isso, o partido ficou dividido entre aqueles que apoiavam Nilo e o presidente estadual da legenda, o deputado federal Félix Mendonça Junior.

Em outubro do ano passado, Nilo ingressou com uma ação declaratória de justa causa para desfiliação  junto ao Tribunal Regional Eleitoral. O presidente do PDT, então, afirmou que iria buscar o mandato dele.

Desde então, o nome de  Nilo foi vinculado a negociações com diversos partidos, entre eles o PSD, presidido na Bahia pelo senador Otto Alencar.

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