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Política

A convenção nacional do PMDB, marcada para março deste ano, esquenta os bastidores do maior partido do País. Caciques do PMDB estão em pé de guerra, divididos entre os grupos do vice-presidente Michel Temer, beneficiário direto do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e o de Renan Calheiros (AL), presidente do Senado e visto como fiel da balança contra o processo de cassação de Dilma.

 

Os três principais caciques do Senado — Renan, o líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE), e o segundo vice-presidente da Casa, Romero Jucá (RR) — já fecharam um acordo que dá a Eunício a vaga de presidente do Senado, no lugar de Renan, a partir do ano que vem; e a Jucá a vaga de Temer na presidência do partido já em março. Mas, para tal, será preciso derrotar o vice-presidente, que reina soberano no comando do partido desde 2001.

"Não há disputa dentro do Senado. Temos um acordo: eu, Renan e Jucá sobre presidência do Senado. Sobre a presidência do partido eu não estarei na disputa. O melhor caminho, e eu defendo isso, seria o entendimento geral na questão da liderança da Câmara e na sucessão da direção do partido", disse Eunício.

Temer enfrenta um PMDB do Senado coeso, irritado com as decisões do vice-presidente dentro da Executiva do partido. A reclamação é que Temer estaria agindo em apoio ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que tentou mudar regras sobre a filiação de novos deputados para interferir na disputa pelo cargo de líder do partido na Câmara. Na ocasião, Renan reagiu e chegou a chamar Temer de "coronel".

 

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