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Política

A antecipação do desejo de disputar uma das duas vagas de senador da República, nas eleições de 2018, pode custar ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL), deputado Marcelo Nilo, dificuldades de ingressar no PSD, partido comandado na Bahia pelo senador Otto Alencar.

O chefe do Legislativo baiano está em processo de “litígio” com o seu antigo partido, o PDT, comandado no estado pelo seu desafeto, o deputado federal Félix Mendonça Jr. Apenas duas opções restaram a Nilo, após uma peregrinação a lideranças partidárias: o próprio PSD e o PSL. Entretanto, no PSD, a entrada de Marcelo Nilo sofre resistência de deputados federais.

“É um quadro importante e se ele vier vai somar muito. Ele tem todas as condições de ajudar o PSD, mas eu não decido isso sozinho. Tenho que consultar os deputados federais. Os [deputados] estaduais não têm nenhum problema, os prefeitos também não”, disse Otto, durante evento ontem em Simões Filho.

Na Assembleia Legislativa, o PSD conta com sete cadeiras – Adolfo Menezes, Ângela Sousa, Ângelo Coronel, Carlos Ubaldino, Ivana Bastos, Robério Oliveira e Rogério Andrade. Na Câmara dos Deputados, a bancada baiana conta com cinco parlamentares: Fernando Torres, José Carlos Araújo, José Nunes, Paulo Magalhães e Sérgio Brito.

José Carlos Araújo é contrário a ingresso

Um dos deputados resistentes seria o presidente do Conselho de Ética da Câmara, o deputado José Carlos Araújo. O parlamentar, que conduz os trabalhos no colegiado que analisa o processo contra o presidente Eduardo Cunha (PMDB), não esconde a vontade de ser o nome do partido para disputar a vaga do Senado em 2018.

“Marcelo Nilo é meu amigo, gosto muito dele, mas sou contra alguém querer entrar no partido dizendo que será o candidato do partido na chapa majoritária [em 2018]. Sou contra a maneira. O partido tem fila. Ele pode vir até ser o candidato [lá na frente], agora, não pode hoje dizer que está indo para o partido para ser o candidato a senador”, criticou, ao confirmar o interesse também pela vaga.

“A vaga [do Senado] sendo do partido, eu estando bem colocado, tudo bem. Mas, eu não vou impor ao meu partido que serei o candidato do partido. Temos que conversar com a direção do partido, vê as possibilidades. Não posso, faltando três anos para a eleição, dizer que sou o candidato a senador do partido. Se lá na frente o partido tiver a vaga na majoritária e eu estiver credenciado para ser, é lógico que vou querer a vaga. Político está aí para crescer”, decretou.

 

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