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Pelo menos 14 suspeitos já morreram em confrontos e outros 3 foram presos (Foto: Divugação SSP-BA/Alberto Maraux)Pelo menos 14 suspeitos já morreram em confrontos e outros 3 foram presos (Foto: Divugação SSP-BA/Alberto Maraux)

Nesta sexta-feira (22), ainda está prevista a chegada de 3 blindados que irão reforçar a operação contra o grupo em Salvador

A morte do policial federal Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, baleado durante uma operação no bairro de Valéria, em Salvador, completou uma semana nesta sexta-feira (22). Desde o crime, as ações para localizar os envolvidos no caso seguem intensificadas, com uma força tarefa montada por policiais federais, militares e civis. Pelo menos 14 suspeitos já morreram em confrontos e outros 3 foram presos.

Ainda nesta sexta-feira, está prevista a chegada na capital baiana de três blindados da Polícia Federal, que devem reforçar as operações. Os veículos partiram do Rio de Janeiro na segunda-feira (18), em um navio da Marinha. Além de equipamentos, policiais federais de várias equipes especiais foram deslocados para atuação na cidade. Ainda não há uma previsão de quando as buscas serão suspensas.

O último resultado da operação divulgado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) foi no final da tarde de quinta-feira (21). Uma troca de tiros ocorrida na cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana (RMS) deixou cinco suspeitos mortos. Com eles, segundo a pasta, foram apreendidos cinco armas, uma granada, carregadores, munições, câmera, máquinas para cartões e drogas.

Esse foi o quinto embate com mortes desde o dia da operação, na sexta-feira (15). No confronto em que o policial federal Lucas Caribé morreu, quatro suspeitos foram a óbito. Um outro foi morto no sábado (16), em novo confronto. No dia seguinte, dois suspeitos morreram em outra troca de tiros. Na madrugada de segunda-feira (18), duas novas mortes. As ações, que também levaram às 3 prisões, aconteceram em bairros de Salvador e RMS.

Dos suspeitos, apenas dois tiveram os nomes divulgados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). O primeiro deles foi Uélisson Neves Brito, conhecido como "Cara Fina". Ele foi morto no primeiro confronto, ainda na sexta-feira. Integrante do "Baralho do Crime", da SSP-BA, ele era procurado por atuar no tráfico de drogas da região de Valéria.

O segundo foi Vitor Eduardo Santos Dantas. Ele é o suspeito que morreu na madrugada de sábado, em um confronto no bairro de Periperi, que fica próximo a Valéria, e é apontado como um dos pontos para onde os suspeitos fugiram após o crime.

Coincidência trágica e transtornos

Além da morte do policial federal Lucas Caribé outros dois agentes, sendo um federal e um civil, ficaram feridos. O agente da PF chegou a ser socorrido com os outros dois para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu.

O policial federal ferido teve alta no mesmo dia. Já o civil seguiu internado na mesma unidade de saúde. Vockton Carvalho só teve alta médica na quinta-feira, véspera de uma semana do confronto. Ele foi atingido por estilhaços no rosto e corre risco de perder a visão. O agente segue em tratamento em casa.

O grupo participava de uma operação no bairro de Valéria, quando foi surpreendido pela presença de integrantes de grupos criminosos que estavam prestas a entrar em confronto na região.

A situação começou quando integrantes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) planejavam uma ação contra o grupo criminoso que atua no local.

No entanto, ao chegaram no bairro, os policiais encontraram integrantes de um outro grupo, que pretendiam fazer a retomada da área. Um confronto foi iniciado entre os agentes e os suspeitos, que estavam fortemente armados.

Durante coletiva para apresentar o resultado da "Operação Fauda", ainda na sexta-feira, o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, explicou a situação.

"As equipes policiais ao se deslocarem para a realização da operação se depararam com um 'bonde', onde houve a situação de enfrentamento que ocasionou, infelizmente, na morte do policial, no ferimento de outros dois policiais, e na morte de dois criminosos que ali se encontravam”, contou.

Logo após a situação, vários serviços essenciais foram afetados em Valéria e região. Entre eles, transporte, educação e saúde. Na ocasião, as Secretarias de Mobilidade, Educação e Saúde do município alegaram se tratar de uma medida de segurança, para proteger servidores e moradores.

Com as mudanças, postos e escolas foram fechados e os ônibus do transporte público desviaram as rotas do final de linha do bairro e da BA-528, popularmente conhecida como Estrada do Derba. Milhares de alunos e pacientes foram foram prejudicados e passageiros tiveram suas rotinas alteradas, com longas caminhadas para chegar aos destinos do dia a dia.

Os serviços só começaram a ser normalizados na terça-feira (19), quatro dias após a primeira troca de tiros. Inicialmente, voltaram unidades de saúde e coletivos. As aulas, no entanto, só foram restabelecidas na quarta-feira (20), com rondas da Guarda Municipal.

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