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Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva mortos a tiros em uma praia de Barra do Jacuípe (Foto: Reprodução/Instagram)Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva mortos a tiros em uma praia de Barra do Jacuípe (Foto: Reprodução/Instagram)

Polícia investiga se Rodrigo Santos e Hynara Silva estavam sendo ameaçados

Os dois homens suspeitos de matar a tiros Rodrigo da Silva Santos, de 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, 39, que atuavam como rifeiros, chegaram ao local cerca de duas horas antes do crime. O caso aconteceu na tarde do último domingo (11) em uma praia de Barra do Jacuípe, local turístico da orla de Camaçari.

Informações colhidas pela TV Bahia na Delegacia de Monte Gordo apontam que um dos assassinos chegou sozinho, por volta das 16h, no quiosque onde o casal estava. Logo depois, um outro homem usando um capacete chegou ao local e também ficou aguardando.

Quando o casal retornou para a água, onde estava fazendo passeios aquáticos com jetski, os suspeitos começaram a fazer os disparos. O proprietário do bar e uma funcionária se esconderam para se proteger dos tiros. Haviam poucas pessoas no local e os assassinos fugiram em seguida.

Ainda de acordo com a TV Bahia, pessoas próximas aos rifeiros estão sendo ouvidas para identificar se houveram ameaças de morte antes do crime. Tanto Rodrigo, quanto Hynara, usavam carros blindados.

A Polícia Civil informou ao Correio que a investigação está em andamento e que não há atualizações. O caso está sendo investido pela Delegacia de Monte Gordo.

Enterro

Os corpos dos rifeiros foram enterrados na última segunda-feira (12) no cemitério Bosque da Paz. Reunidos no salão cerimonial, cerca de 200 pessoas entre familiares, amigos, influencers e clientes se juntaram para dar o último adeus ao casal.

Definidos como alegres e alto astral por aqueles que os conheciam, Rodrigo e Hynara, que foram velados e enterrados juntos, deixaram todos os presentes e seus seguidores nas redes sociais profundamente abalados com suas mortes. Amiga de infância de Rodrigo, a motorista Carla Iglesias, 45, contou que Dignony, como era conhecido nas redes sociais, sempre foi uma pessoa sonhadora e do bem.

“Eu vi Rodrigo na barriga da mãe dele. Desde a infância, ele era um menino que sempre sonhou, um filho exemplar, não tinha nada para reclamar dele. Era um menino de boa índole”, afirmou a amiga.

Vivendo a infância em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, o sonho de Rodrigo era trabalhar como produtor ou empresário no ramo musical. Ele chegou a desenvolver a carreira, que não decolou como pretendia. Como alternativa, há três anos, ele começou a vender rifas e conseguiu ascender socialmente. Segundo Carla, o novo padrão de vida do amigo, que exibia seu dia a dia nas mídias sociais, pode ter incitado inveja e motivado o crime.

“Ele era novo no ramo de rifa. Ameaça não foi [a causa do crime], porque ele não devia nada a ninguém. Certamente foi inveja, povo que não gosta de ver ninguém bem, crescer na vida. E eles cresceram rápido, mas não deviam nada”, reiterou a amiga, emocionada.

Desolada, a mãe de Rodrigo permaneceu ao lado do caixão do filho durante todo o velório. Já a afilhada do casal, a jovem Eduarda Oliveira, 13, disse querer preservar a imagem dos padrinhos vivos. “Vou sentir falta de tudo deles. Eu me sinto muita abalada com tudo que aconteceu. Era uma coisa que eu não queria [estar vivendo]. Está todo mundo triste”, frisou.


Também presente para a despedida, o empresário Francisco Júnior, vizinho e amigo do casal, lembrou que Rodrigo e Hynara sempre apareciam alegres e afirmou ser essa a imagem que fica como legado deles. “Meu filho brincava com o filho deles, eles tinham uma relação no parquinho, no condomínio. Eu fiquei assustado [ao receber a notícia], não se tem mais segurança, ficamos reféns dessas pessoas. Foi chocante, ficamos tristes, porque acabou uma família”, lamentou.

Crime

Com a morte, Rodrigo e Hynara deixaram um menino de 3 anos de idade órfão. A mulher ainda deixou um garoto de 9 anos, fruto de um outro relacionamento. No momento do crime, o casal estava em uma praia em Barra do Jacuípe. Eles estavam curtindo a tarde de domingo (11) e, logo após um banho de mar, foram alvejados com diversos tiros que atingiram o peito e a cabeça de ambos.  

Segundo testemunhas apontam, os suspeitos estavam próximo a um quiosque quando executaram os disparos. A Polícia Militar informou que o chamado para o caso aconteceu por volta das 18h30 e que agentes da 59ª CIPM, que atua na região, isolaram o local e acionaram o Departamento de Polícia Técnica, que procedeu com a perícia e remoção dos corpos.

Últimos momentos

Horas antes do ocorrido, Rodrigo fez uma sequência de stories anunciando suas rifas à beira mar e no comando de uma moto aquática. Já Hynara, conhecida como Naroka, apareceu triste nos stories do Instagram para seus mais de 100 mil seguidores, contando que tinha acabado de conversar com uma amiga da época da escola, o que a fez voltar a memórias de dificuldades vivenciadas no passado.  

Um dia antes do duplo homicídio, Naroka, que acreditava que os sonhos costumavam ser “avisos”, relatou a uma amiga um presságio que teve na véspera de sua morte. “Sonhei que eu estava com você no Comércio, com roupa de academia e parou um carro e chamou o nome dela, aí deram um tiro, eu me escondi atrás da árvore e consegui rastejar até meu carro e comeu a chamar ela, porque meu carro é blindado... eles atiravam tanto e eu saí correndo até a polícia... e a acordei assustada”, dizia ela na mensagem.

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