Com o Concurso Nacional Unificado (CNU) se aproximando, os candidatos estão na reta final de preparação para a prova que promete ser um marco na história dos concursos públicos brasileiros. O evento, conhecido como o “Enem dos concursos”, será realizado no próximo domingo e conta com um recorde histórico de mais de 2 milhões de inscritos, dos quais 162 mil são da Bahia. Para muitos candidatos, a questão central neste momento é como otimizar o tempo na última semana de preparação.
Essa seleção inédita abrange mais de 6 mil vagas distribuídas entre 21 órgãos federais em todo o Brasil, a remuneração para os cargos pode chegar a R$ 23.579,71.
Alan Vinícius, diretor pedagógico do Acerte Concursos, recomenda que os candidatos concentrem seus esforços na resolução de questões anteriores da banca Cesgranrio. "É crucial fazer o máximo de questões possível da banca examinadora para entender o modelo de abordagem das perguntas", explica. Ele sugere que os candidatos revisem principalmente as disciplinas específicas, que têm maior peso na pontuação final. Além disso, ele sugere dividir o tempo entre as questões e priorizando a resolução das mais fáceis para aumentar a confiança.
A prova será aplicada em dois turnos, no primeiro os portões abrirão às 7h30 e fecharão às 8h30, com a aplicação começando às 9h e terminando às 11h30. A segunda sessão terá os portões abertos às 13h e fechados às 14h, com a prova iniciando às 14h30 e terminando às 18h. Cada sessão tem duração específica: a manhã com 2 horas e meia e a tarde com 3 horas e meia.
No dia da prova, os candidatos devem levar o Cartão de Confirmação de Inscrição, que pode ser impresso pela página do Concurso Público Nacional Unificado, além de um documento de identidade. Também é necessário levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.
“A principal recomendação é descansar na última semana antes da prova. Diminua o ritmo de estudos. Faça uma última revisão do edital para verificar as regras estabelecidas pela banca”, orienta Amanda Pires, professora de Direito Constitucional da Múltipla.
Com três filhas e uma agenda cheia de compromissos, a assistente social Edijane Santos divide seu tempo entre trabalho, família e preparação para o concurso. "Estou tentando manter a calma e focar nas revisões. Estudo todos os dias, mas sem um horário fixo, devido ao meu trabalho, minha família e minhas atividades como ativista de movimentos sociais".
Ela ainda destaca a importância do concurso para sua carreira. “Atualmente, no Brasil, acredito que a mudança significativa acontece por meio de políticas públicas. Para efetuar essas transformações, é essencial estar presente nesses espaços de decisão, e uma das formas de ingressar neles é pelo concurso público” relata.
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