As vítimas do avião da Voepass, que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, morreram de politraumatismo, conforme informou a Polícia Científica nesta segunda-feira, 12.
Durante entrevista coletiva, a polícia declarou ainda que as queimaduras foram secundárias aos traumas.
"Hoje, nós temos a convicção de que todos morreram de politraumatismo. É uma certeza científica, a aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e, ao atingir o solo, o choque foi muito grande e todos eles sofreram politraumatismo", diz Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML.
"As queimaduras que terminaram com a carbonização de alguns corpos foram secundárias ao politraumatismo", acrescentou.
O voo 2283 saiu de Cascavel, no Paraná, e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A queda deixou 62 mortos na última sexta, 9. O avião acidentado, prefixo PS-VPB, é um ATR 72-500, cuja capacidade total é de 74 pessoas, sendo 68 passageiros.
Desde o dia da tragédia, foram identificados 27 corpos, enquanto 15 já foram liberados aos familiares das vítimas.
As caixas-pretas da aeronave já foram localizadas e enviadas para análise pela Força Aérea Brasileira (FAB) à Brasília. Os gravadores serão essenciais para desvendar os motivos pelo qual o ATR 72-500 despencou 4.000 metros em um minuto.
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