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Novo surto do ex-presidente teria deixado Costa Neto e direção do PL em polvorosa. Bolsonaro tem dado resposta machista a quem pergunta sobre possível candidatura de Michelle em 2026 - Créditos: Divulgação / Flickr Partido Liberal Novo surto do ex-presidente teria deixado Costa Neto e direção do PL em polvorosa. Bolsonaro tem dado resposta machista a quem pergunta sobre possível candidatura de Michelle em 2026 - Créditos: Divulgação / Flickr Partido Liberal

Inelegível até 2030, Jair Bolsonaro (PL) teve novo chilique com a inclusão do nome da esposa, Michelle Bolsonaro, presidenta do PL Mulher, em pesquisas de intenção de votos para a disputa presidencial em 2026 encomendadas pelo partido.

 

Segundo coluna de Bela Megale, no jornal O Globo desta terça-feira (6), o ex-presidente "torceu o nariz" porque o PL incluiu o nome de Michelle nas últimas pesquisas para testar nomes para ser o "anti-Lula" na próxima disputa presidencial.

A posição de Bolsonaro teria deixado Valdemar da Costa Neto, presidente da sigla, e a cúpula do PL em polvorosa já que o próprio ex-presidente teria dado aval para testar o nome da esposa nas pesquisas.

O nome de Michelle vem sendo testado pelo PL desde o fim de 2023. No entanto, embora tenha a preferência da horda mais radical do bolsonarismo - que prefere a ex-primeira-dama que o governador paulista, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), visto como "traidor" pelos afagos com a Globo e a terceira via -, Michelle tem ficado estagnada e perde para Lula em todas as simulações.

No último estudo, divulgado pelo Paraná Pesquisas no dia 29 de julho, Lula vence todos os candidatos que se colocam como representantes do Bolsonarismo.

Contra Michelle, o presidente marca 38,7% contra 30,%. Ciro vai a 9,1%, Caiado a 4,5%, Leite a 2,3% e Barbalho a 0,6%.

Contra o governador paulista, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) - uma das apostas da "terceira via" -, Lula tem vitória folgada: 38,9% a 24,4%.

O Paraná Pesquisas ainda testou o nome do governador paranaense, Ratinho Jr (PSD), que teria derrota acachapante contra Lula: 39% a 14,2%.

Contra o governador mineiro Romeu Zema (Novo), Lula teria 38,8%, seguido por Ciro com 13,3% e só então surge o político novo, com 13,1%.
Machismo

Nos bastidores, Bolsonaro, que já tem duas ex-mulheres que entraram para a política, tem dado uma resposta pronta e machista àqueles que insistem em lhe perguntar se daria aval à candidatura da atual esposa - mãe da única filha do ex-presidente, Laura.

“Só deixaria concorrer se fosse minha ex-mulher”, responde Bolsonaro, segundo a coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.

A pretensa ironia revela, segundo a jornalista duas coisas: a pretensão de Bolsonaro em reverter a inelegibilidade e sair candidato e a "resistência se fosse para desempenhar um papel secundário numa eventual administração de sua mulher".
Ex na política

Em 2000, após consumar a separação da primeira esposa, a então vereadora carioca Rogéria Nantes, para ficar com a amante, Ana Cristina Valle - com quem mantinha uma relação há pelo menos 3 anos em Brasília -, Jair Bolsonaro (PL) emancipou o filho, Carlos Bolsonaro, de 17 anos, para disputar as eleições e tirar a vaga da mãe.

"Quando o Carlos foi eleito, era uma criança. Vivia no gabinete dele jogando videogame, à época. Com 17, 18 anos, tanto que foi ela que assumiu a chefia do gabinete do Carlos. Foi onde ela [Ana Cristina] começou com isso [rachadinhas]", contou Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, ex-funcionário do clã em entrevista em setembro de 2021.

Protagonista do sistema de corrupção que enriqueceu o clã, Ana Cristina teria protagonizado uma traição com o bombeiro que fazia a segurança da família e se separou do ex-presidente em meados de 2007.

Após se mudar para Noruega em 2009 levando o filho, Jair Renan, após suposta ameaça de morte de Bolsonaro - segundo telegrama que consta nos arquivos do Itamaraty -, Ana Cristina Valle retornou ao Brasil em 2014.

À época, se reuniu com o ex-parceiro - eles nunca foram casados no papel - no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para anunciar que sairia canidata a deputada federal e se poderia usar o nome como era conhecida: Cristina Bolsonaro.

O pedido foi feito mesmo diante dos ciúmes da terceira esposa de Bolsonaro, Michelle, que conheceu ainda 2007 no Congresso, quando atuava como deputado.

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