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Chuvas fortes vão atingir o RS ao longo da semana. - Foto: ReproduçãoChuvas fortes vão atingir o RS ao longo da semana. - Foto: Reprodução

Fortes tempestades atingiram o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná neste domingo (16). Um aviso prévio já havia sido divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, com validade estendida até esta manhã. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) estavam previstas chuvas intensas com precipitação de até 100 mm, granizo e ventanias de até 100 km nessas áreas, além de risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

Um vídeo capturado ontem à noite mostrou os esforços de resgate em Igrejinha e Três Coroas, após inundações do Rio Paranhana. A Defesa Civil informa a população que vive em áreas de risco de enchentes para procurar locais seguros. Os rios Taquari, Caí, Paranhana, Cadeia e dos Sinos, que começaram a subir em Taquara, podem passar a cota de inundação. Os alertas são válidos até as 19h desta segunda (17).

Em municípios, como o de São Luiz Gonzaga, por exemplo, uma cidade de aproximadamente 34,7 mil residentes no Noroeste do Rio Grande do Sul, um forte temporal acompanhado de granizo provocou estragos em diversos locais. O fenômeno foi caracterizado pela Defesa Civil como uma “microexplosão”, um evento onde intensas precipitações ocorrem em um intervalo breve devido à sobrecarga de água nas nuvens.

O temporal resultou em danos para cerca de 15 mil pessoas e afetou aproximadamente 1,2 mil residências, principalmente nos telhados, segundo o prefeito Sidney Brondani (PP). Devido aos prejuízos, o município planeja declarar estado de emergência. Além disso, quatro escolas, dois postos de saúde, a Secretaria da Saúde e um museu sofreram danos. Uma pessoa ficou ferida ao tentar proteger sua casa com uma lona.
O que é fenômeno de microexplosão

"Tornado, microexplosão, macroexplosão e dowburst são basicamente correntes de ar extremamente fortes que se desprendem da base de algumas nuvens cumulonimbus”, informa a Climatempo. De acordo com o serviço de meteorologia, as nuvens cumulonimbus são capazes de gerar fenômenos meteorológicos severos, como chuvas intensas, granizo, raios e fortes rajadas de vento. Estes eventos podem se manifestar na forma de tornados ou downbursts, que incluem microexplosões e macroexplosões.

Os fenômenos meteorológicos como microexplosões, macroexplosões e tornados diferem na dinâmica das correntes de ar. Uma microexplosão é caracterizada por uma corrente de ar descendente que se concentra em uma área pequena na base da nuvem, enquanto uma macroexplosão afeta uma área maior. Por outro lado, um tornado é identificado por uma forte corrente de ar ascendente que gira em espiral na base da nuvem.

"A situação é grave e atingiu quase metade do nosso município, com muitos transtornos e danos em escolas, unidade de saúde, residências e empresas", disse o prefeito à RBS TV.

Leite retira mais de 100 famílias de prédio público

Com chuva e frio, o governador do Rio Grande do Sul ainda determinou reintegração de posse violenta de imóvel público sem uso ocupado por vítimas das enchentes. Lá, haviam cerca de 100 famílias. O prédio público abandonado fica no centro histórico de Porto Alegre. A operação foi conduzida pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BMRS).

"É inacreditável que com a chuva e frio em Porto Alegre o governo Eduardo Leite está promovendo uma reintegração de posse violenta de um prédio abandonado há 10 anos no Centro Histórico, que foi ocupado por famílias atingidas pela enchente", escreveu a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) em suas redes sociais. O deputado estadual Matheus Gomes (PSOL-RS) também criticou a medida do governo de Leite e denunciou que a vereadora de Porto Alegre, Abigail Pereira (PCdoB) foi agredida pelas forças policiais.

"São pessoas desabrigadas pelas enchentes que estão desesperadas, totalmente esquecidas pelo governo do RS. Eduardo Leite é arrogante, mesquinho, não dialoga com o povo"

De acordo com Abigail, a ocupação no centro da cidade, que abrigava mais de 100 famílias e é organizada pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), serve como uma homenagem a Sarah. Ela era uma estudante da UFRGS e uma figura proeminente no movimento estudantil gaúcho, cuja vida foi tragicamente encerrada durante a realização de pesquisas para seu TCC nas Ilhas.

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