O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu a taxação das grandes fortunas em discurso na Organização Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suiça, nesta quarta-feira, 12. As informações são da coluna de Jamil Chade, no UOL.
"Em dezembro de 2023, o presidente Lula sancionou a lei sobre a taxação de fundos exclusivos", disse Marinho. "Como resultado, tivemos, nos primeiros meses do ano, a melhor arrecadação desde o ano 2000. Mas entendemos que é preciso mais: temos de taxar globalmente as grandes fortunas", declarou.
Marinho se antecipou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um ensaio para o discurso do petista na cúpula do G7, na Itália. Conforme a coluna, fontes próximas ao presidente indicaram que a taxação de grandes fortunas, a luta contra a desigualdade e a defesa da democracia contra o avanço da extrema direita estarão no centro de sua mensagem.
O governo brasileiro espera consolidar um apoio internacional ao projeto de taxação de grandes fortunas. Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e Emmanuel Macron, da França, sinalizaram de maneira positiva. O tema é uma espécie de bandeira internacional do governo Lula e pode ser central na cúpula do G20, no segundo semestre no Rio de Janeiro.
O ministro de Lula indicou ao UOL que há um entendimento de que o projeto de lei apenas vai à votação no Congresso Nacional quando houver uma sinalização de que ela pode ser aprovada.
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