Sob ataque da mídia hostil e da extrema direita mundial, aqui representada pelo bolsonarismo, o presidente Lula viu que as pesquisas não refletiam a realidade de suas realizações.
Enquanto corria o país e o mundo buscando investimentos e mudando a cara do Brasil, a extrema direita e a mídia hostil tratavam de esvaziar as iniciativas do governo com adversativas nas conquistas e criação de problemas onde não havia, como a suposta demissão do presidente da Petrobrás. Tudo isso para fustigar e manter o governo na defensiva.
A estratégia deu certo, tanto que as pesquisas não refletem o êxito do governo Lula em várias áreas, com crescimento acima da expectativa, controle da inflação e a melhora da imagem do Brasil como um todo, após o governo de destruição de Jair Bolsonaro.
Nesta terça (23), por exemplo, foi noticiado discretamente que o governo Lula fez cair a pobreza no Brasil em 2023 em 25 estados e no Distrito Federal. Foram oito milhões e seiscentos mil brasileiros (assim, por extenso, para dar a dimensão) que saíram da linha da pobreza em um ano. Como disse a Folha, quase a população inteira do estado do Ceará, que é de 8,8 milhões.
E essas conquistas do governo devem levar em conta que Lula governa com:
um presidente do Banco Central bolsonarista, que pensa a economia de modo completamente diverso do presidente;
a maior taxa de juros reais do mundo;
com um Centrão guloso comandado por um presidente da Câmara que votou em Bolsonaro;
com a herança maldita de Bolsonaro, como os bilhões em precatórios que Lula teve que pagar;
com a administração pública em várias áreas sucateada.
Ainda assim, o país cresce e oito milhões e seiscentos mil brasileiros sentem na pele essa mudança.
Lula, como craque do time, viu que tinha que entrar no campo da comunicação política, chamou a bola para si e começou a organizar o meio de campo.
Inicialmente, chamou os ministros e mandou que eles saíssem em campo defendendo o governo e suas pautas, dialogando com a sociedade, empresários e políticos, e tocando suas pastas.
Procurou pessoalmente os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, para uma conversa particular.
Pacheco, com reação a uma vacina, não pôde ir.
Conversou então com Lira.
Certamente para fazer o que mais gosta, trabalhar a bola no meio de campo, fazer política, desfazer intrigas, desamarrar nós e clarear o jogo, na tentativa de baixar a temperatura da polarização no país, que só favorece a extrema direita, que se alimenta do caos.
Nesta terça, o presidente Lula chamou a imprensa para um encontro no Palácio. Mais de 50 jornalistas das mais diversas empresas de comunicação compareceram para um Café com o Presidente.
Nessa conversa fez questão de deixar claro:
que sabe que existem problemas, mas que eles estão sendo equacionados;
que problemas políticos são resolvidos politicamente;
que “Quem já conviveu com o Roberto Campos um ano e quatro meses não tem nenhum problema de conviver mais seis meses”.
Chamando os problemas para o campo político, Lula fica à vontade, porque mesmo seus adversários não podem negar que o presidente é o Pelé nesse campo.
Os resultados começaram a aparecer. Arthur Lira reconheceu que exagerou com Alexandre Padilha e elogiou o presidente:
"O presidente Lula teve um ano de 2023 espetacular".
O país vai crescer, Lula repetiu aos jornalistas, como já havia feito quando do lançamento do programa Acredita uns dias antes.
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