O ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, a juíza afastada Gabriela Hardt e o ex-procurador e ex-deputado cassado, Deltan Dallagnol, se uniram para desviar 2,5 bilhões de reais do Estado brasileiro através de uma fundação "voltada ao atendimento a interesses privados”. As informações são da revista Veja.
A acusação consta do relatório da investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre irregularidades na Lava Jato, em Curitiba. Um dia após o CNJ afastar Hardt do Judiciário, Moro é alvo de julgamento no órgão.
“O desvio do dinheiro só não se consumou em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal”, diz o CNJ.
A investigação indica que o trio contou com a colaboração de gerentes da Petrobras e de agentes públicos dos Estados Unidos para desviar os fundos.
A correição foi conduzida pelo ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, enquanto corregedor-geral de Justiça.
Como Moro não é mais juiz, o CNJ pode enviar notícia-crime ao Ministério Público Federal para dar andamento a uma investigação criminal contra ele. Seu julgamento ocorre no mesmo momento em que graves arbitrariedades cometidas pela força tarefa de Curitiba vêm à tona.
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