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Foi a primeira vez que o ministro, relator da ação sobre os atos golpistas no Supremo, votou para absolver um acusado. Defesa diz que Geraldo Filipe da Silva estava em situação de rua à época. - DivulgaçãoFoi a primeira vez que o ministro, relator da ação sobre os atos golpistas no Supremo, votou para absolver um acusado. Defesa diz que Geraldo Filipe da Silva estava em situação de rua à época. - Divulgação

Pela primeira vez desde o início dos golpistas detidos por participarem dos atos de 8 de Janeiro, o ministro relator Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou por absolver um dos envolvidos no caso.

Geraldo Filipe da Silva foi indiciado em uma leva com mais 14 acusados. Moraes votou por condenador todos os outros, com penas que variam de 11 a 17 anos de prisão.

Silva foi preso juntamente com o grupo, no dia 8 de janeiro, e ficou detido por 11 meses, sendo solto em novembro passado por não haver provas contra ele.

A defesa afirma que ele estava em situação de rua no 8 de janeiro e se aproximou dos golpistas por "pura curiosidade".

Os advogados alegam ainda que ele teria sido confundido pelos golpistas como "petista infiltrado" e que se não tivesse sido preso seria espancado.

Em sua decisão, Moraes votou pela absolvição seguindo o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que relatou haver "dúvida razoável" se Silva sabia e colaborou com o quebra-quebra dos bolsnaristas.

A nova leva de julgamentos, com os 15 acusados, está aberta na plenária virtual para julgamento dos outros ministros da corte até a próxima sexta-feira (15).

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