Conselho Nacional de Justiça abriu investigação interna para apurar o caso
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma investigação interna para apurar a participação de magistrados nos atos golpistas do 8 de janeiro. O CNJ identificou transferências bancárias, por meio de Pix, feitas por magistrados para manifestantes às vésperas da ação que destruiu os prédios dos Três Poderes, em Brasília.
A averiguação foi aberta por determinação do corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, que pretende identificar se esses juízes, desembargadores e outros servidores do Judiciário incentivaram e financiaram os atos.
Um relatório parcial da investigação está previsto para ser concluído nos próximos dias, conforme informações da CNN Brasil.
Um dos investigados nesta ação é o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) e do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) Sebastião Coelho da Silva, que hoje é advogado e defende Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro réu condenado pelo STF por participação nos atos.
Na terça-feira, 12, Salomão enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aos Tribunais de Justiça para que informem se há procedimentos disciplinares ou investigações preliminares, em curso ou arquivados, sobre o assunto.
Veja também:
TSE marca julgamento de recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade
Minirreforma eleitoral aprovada encurta punição a candidatos inelegíveis
STF condena a 17 anos de prisão terceiro réu por atos golpistas
STF condena primeiro réu do 8 de janeiro a 17 anos de prisão
Blogueiro bolsonarista condenado por tentativa de explosão no aeroporto de Brasília é preso
Moraes diz que presos pelo 8/01 confessaram plano para matar ministros
Roberto Jefferson vai a júri popular por tentativas de homicídios
Clique aqui e siga-nos no Facebook
< Anterior | Próximo > |
---|