Um incidente assustador ocorreu no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, quando o voo G3 1003 da Gol, que tinha como destino o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), precisou realizar um pouso de emergência logo após a decolagem. O motivo do retorno imediato foi a presença de fumaça branca a bordo da aeronave, causando preocupação entre os passageiros. Um vídeo compartilhado nas redes sociais ilustra a situação, mostrando a fumaça no interior do avião e os passageiros usando suas roupas para cobrir nariz e boca.
A Gol informou que o pouso de emergência ocorreu sem intercorrências, proporcionando segurança aos 102 passageiros a bordo, além da tripulação, que foram desembarcados com tranquilidade pelas escadas. A companhia também esclareceu que quatro passageiros foram conduzidos ao posto médico, mas já receberam alta. Para garantir a comodidade dos clientes, a Gol rapidamente providenciou o reagendamento em outros voos, permitindo que continuassem suas viagens para seus destinos finais.
A origem da fumaça a bordo foi identificada como vapores de fluido hidráulico que entraram na cabine através do sistema de ventilação da aeronave. Alguns passageiros relataram que as máscaras de oxigênio não foram acionadas durante o incidente. No entanto, o procedimento de combate a fogo ou fumaça a bordo, conforme estabelecido no checklist dos Boeing 737, como o avião que retornou ao Santos Dumont, não prevê a liberação das máscaras de oxigênio para os passageiros.
Dentro de uma aeronave, os métodos de combate ao fogo são o resfriamento e o abafamento. A ativação das máscaras de oxigênio poderia criar dois problemas: aumentar a quantidade de oxigênio a bordo, o que poderia alimentar as chamas em caso de incêndio, e as máscaras usam tanto geradores de oxigênio próprios quanto o oxigênio da cabine para funcionar, o que poderia resultar em passageiros inalando oxigênio misturado com fumaça.
Os pilotos, por sua vez, são orientados a utilizar máscaras que operam conectadas a garrafas de oxigênio, em contraste com o sistema dos passageiros.
Durante o incidente, o aeroporto precisou interromper suas operações das 6h35 às 6h50 para permitir o pouso de emergência da aeronave da Gol. A companhia aérea informou que equipes de manutenção e segurança estão investigando as causas do incidente e reforçou que todos os procedimentos foram executados com foco total na segurança dos passageiros e da tripulação. O episódio deixou passageiros e funcionários em estado de alerta, destacando a importância da prontidão e da eficácia dos procedimentos de segurança em situações de emergência.
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