Corte autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente
Uma semana depois da quebra de seu sigilo bancário autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na investigação sobre o recebimento e venda de joias, o O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou à Corte, na quinta-feira, 25, os extratos bancários do período em que foi presidente. As informações são da coluna de Josias Souza, no UOL.
A defesa de Bolsonaro apresentou ao ministro Alexandre de Moraes uma petição em que afirma apresentar os documentos "de forma espontânea" a fim de evitar a movimentação da máquina pública para apurar os dados bancários de Bolsonaro. Os extratos bancários foram apresentados de forma espontânea.
"Em que pese a ausência de qualquer intimação que permitisse a confirmação de tal determinação, o peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como Presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão", diz trecho da petição publicada pelo UOL.
A defesa de Bolsonaro apontou que os maiores gastos do ex-presidente se referem a vendas de um carro e de uma moto aquática, além do ressarcimento de despesas médicas.
O objetivo da decisão é saber se o dinheiro da venda das joias chegou ao ex-presidente, e apesar de fortes provas de que relógios de luxo foram vendidos este ano, Bolsonaro não entregou os extratos bancários de 2023, somente do período entre 2019 e 2022.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também teve quebra de sigilo autorizada pelo STF, mas não apresentou seus extratos bancários.
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