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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: Fernanda Pinottida/CNN)Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: Fernanda Pinottida/CNN)

Na Cúpula da Celac e da União Europeia, o presidente brasileiro se referiu ao valor de gastos militares globais, que bateram o recorde em 2022, impulsionados pela guerra na Ucrânia

Durante discurso nesta segunda-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse: “Apenas em 2022, em vez de matar a fome de milhões de seres humanos, o mundo gastou 2,24 trilhões de dólares para alimentar a máquina de guerra, que só causa mortes, destruição e ainda mais fome.”

A declaração foi feita na Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia, em Bruxelas, na Bélgica.

Lula se referiu ao valor de gastos militares globais, que bateram o recorde em 2022, impulsionados pela guerra na Ucrânia. Pouco antes, ele citou o número de 735 milhões de pessoas atingidas fome, segundo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada.

O presidente também disse que a guerra na Ucrânia é “mais uma confirmação de que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não atende aos atuais desafios à paz e à segurança”. E acrescentou: “Repudiamos veementemente o uso da força como meio de resolver disputas.”

“O Brasil apoia as iniciativas promovidas por diferentes países e regiões em favor da cessação imediata de hostilidades e de uma paz negociada. Recorrer a sanções e bloqueios sem o amparo do direito internacional serve apenas para penalizar as populações mais vulneráveis”, falou.

“Precisamos de paz para superar os grandes desafios que temos diante de nós e isso implica mudanças sistêmicas profundas. Dividir o mundo em blocos antagônicos seria uma insensatez.”

Lula também disse que reformar a governança global “é inadiável”, e que esse será um dos principais temas da presidência brasileira do G-20 no próximo ano. O Brasil assumirá a presidência do foro global em 1º de dezembro de 2023.

O presidente brasileiro acrescentou que os países em desenvolvimento devem ter suas preocupações atendidas, e precisam estar adequadamente representados nas instâncias decisórias.

“Em 2009, os países ricos se comprometeram a destinar 100 bilhões de dólares ao ano para os países em desenvolvimento, como forma de compensação pelo mal que causaram ao planeta desde a revolução industrial. Esse compromisso nunca foi cumprido”, lembrou durante o discurso.

Lula terminou seu discurso dizendo que a Cúpula desta segunda-feira (17) “é também uma forma de dizermos: Basta. Um outro mundo é possível. Cabe a nós construí-lo (sic), a muitas mãos”.

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