Ex-presidente depõe pela terceira vez em 40 dias
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai prestar depoimento à Polícia Federal, em Brasília, nesta terça-feira, 16, para responder a perguntas sobre o seu possível envolvimento no esquema de fraude em registros de vacinação contra a covid-19. O depoimento começará por volta das 13h.
Essa é a terceira vez que Bolsonaro irá depor à PF em um espaço de 40 dias. Anteriormente, ele já foi questionado sobre as joias sauditas que recebeu como presente e precisou devolver e sobre seus supostos incentivos aos atos golpistas.
Bolsonaro foi alvo de mandado de busca e apreensão da PF e teve o seu celular apreendido após a comprovação de dados falsos foram incluídos em seu registro de vacinação e também no de sua filha mais nova.
O possível articulador do esquema é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e braço direito do ex-presidente. Mauro Cid foi preso pela Polícia Federal desde o dia 3 de maio.
Bolsonaro nega envolvimento no esquema e sua defesa argumenta que ele não se beneficiaria da falsificação, uma vez que sempre se posicionou contra a vacina de covid-19. Além disso, o ex-presidente diz que "todas as vezes" que foi aos Estados Unidos "não foi exigido cartão vacinal".
Os dados da falsa vacinação de Bolsonaro só foram incluídos no final de dezembro e registravam que as doses foram aplicadas em agosto e outubro. O ex-presidente foi
Bolsonaro deve ser questionado sobre a atuação de seu ajudante de ordens no esquema e sua relação com ele durante o período. Mauro Cid irá depor à PF na quinta-feira, 18.
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