Passados quase 5 anos do crime, mandantes e motivações não foram identificados
Um inquérito da Polícia federal irá ampliar a colaboração federação nas investigações dos assassinatos da então vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, ocorridos há cinco anos. Ação foi determinada pelo novo ministro da Justiça, Flávio Dino.
Os mandantes e as motivações do crime seguem desconhecidos. Marielle e Anderson foram executados em março de 2018 no Rio de Janeiro.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os dois estão presos.
Segundo portaria divulgada pelo ministro da Justiça, o delegado Guilhermo Catramby vai conduzir o inquérito na Polícia Federal. Segundo Dino, foi costurado um acordo entre a PF e o MPRJ para que haja cooperação entre os órgãos na investigação.
"A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes", escreveu Dino em uma rede social nesta quarta-feira (22).
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