Com verbas bloqueadas, partido abriu 'vaquinha' para garantir o salário do ex-presidente
Após perder as eleições, o Partido Liberal, ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado, negociou com o político o pagamento de uma salário de R$ 39,2 mil reais e o custeio de aluguel e demais taxas de uma casa em Brasília para que ele permanecesse na capital do poder federal com a família.
A liberação do valor, no entanto, está condicionado ao retorno de Bolsonaro dos Estados Unidos, país para o qual viajou no dia 30 de dezembro, antes mesmo de finalizar seu mandato na Presidência da República. Até o momento, Bolsonaro não deu previsão da data em que irá retornar. A mensagem do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, é clara. Sem retorno, sem salário.
Segundo a colunista de O Globo, Bela Megale, o líder partidário tem sido recebido cobranças de outras membros da legenda.
Para garantir o pagamento a Bolsonaro, o partido também depende de uma autorização do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
O ministro determinou o bloqueio das contas bancárias do partido, quando o PL apresentou uma ação pedindo a anulação de 279.336 urnas no segundo turno, quando Jair Bolsonaro foi derrotado. A sigla foi multada em R$ 22,9 milhões por "litigância de má-fé".
Bolsonaro foi conduzido ao cargo de presidente de honra do PL. Aliados de Costa Neto afirmam que o partido vai recorrer a doações para garantir o pagamento do montante acordado com o ex-presidente.
Clique aqui e siga-nos no Facebook
< Anterior | Próximo > |
---|