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Ônibus incendiado por apoiadores radicais de Bolsonaro, na Asa Norte, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)Ônibus incendiado por apoiadores radicais de Bolsonaro, na Asa Norte, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)

Na última noite, manifestantes tentaram invadir sede da PF e causaram prejuízos em Brasília

Os atos de vandalismo de extremistas apoiadores do presidente Jair Bolsonaro durante e noite de segunda-feira, 12, e a madrugada desta terça-feira, 13, em Brasília, terminou sem nenhuma prisão, embora autoridades, incluindo o ministro da Justiça, Anderson Torres, tenham prometido rigor para conter a violência na região central da capital.

Os extremistas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, incendiaram ônibus, carros e quebraram lojas. Também há registros de invasões a estabelecimentos comerciais, incluindo restaurantes. Os atos supostamente foram motivados pela prisão de um líder indígena, que participava do movimento antidemocrático.

O líder indígena preso seria José Acácio Serere Xavante, que teve a prisão temporária determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após pedido da PF, com a alegação de suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos.

Ao todo, cerca de 200 manifestantes portando armas de madeira estava em frente a sede da PF. A polícia tentou conter o grupo utilizando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

Durante o caos na noite, o ministro da Justiça, Anderson Torres, disse ter tomado as providências necessárias para contornar a situação. Entre as ações, o ministro disse que mobilizou a Polícia Federal e a colocou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Torres disse ainda que disponibilizou toda a estrutura necessária para conter os ataques dos bolsonaristas.

Já o secretário de Segurança, Júlio Danilo Souza Ferreira, afirmou que os participantes dos atos de vandalismo serão responsabilizados: "A partir de agora , temos imagens, filmagens, temos como identificar".

Os atos também aconteceram próximo ao hotel em que o presidente Lula está hospedado. Por isso, cerca de 60 policiais militares foram posicionados no entorno da entrada do prédio. Houve o rumor de que Lula deixaria o local utilizando um helicóptero, mas isso não aconteceu.

Ao blog da Andréia Sadi, o senador Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, afirmou que o "governo federal segue omisso diante dessa situação grave absurda".

Até o momento, o atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL) ainda não se manifestou sobre os atos em Brasília.

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