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Com 31 grupos, processo está sendo conduzido por políticos, pesquisadores, artistas e agentes públicos (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)Com 31 grupos, processo está sendo conduzido por políticos, pesquisadores, artistas e agentes públicos (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Equipe possui apenas 22 cargos remunerados dos 50 permitidos pela legislação

A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conta com quase mil pessoas trabalhando atualmente no planejamento do próximo governo. Dos 913 nomes, apenas 22 possuem cargo remunerado e todo o corpo restante atua em regime de voluntariado.

Com 31 grupos de trabalho, o processo de transição entre governos está sendo conduzido por políticos, pesquisadores, artistas e agentes públicos, acompanhados por 107 congressistas e um conselho político formado por representantes de 14 partidos.

O corpo técnico nomeado já é o maior desde 2002, quando foram criadas as regras relacionadas à transição entre governos. No entanto, com recursos limitados, o gabinete nomeou apenas 22 pessoas - das 50 permitidas pela legislação - para cargos remunerados.

Nesses cargos, os salários variam entre R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65. O vice-presidente eleito e coordenador-geral da transição, Geraldo Alckmin (PSB), aparece em primeiro lugar com o maior ordenado, seguido pelo coordenador-executivo, Floriano Pesaro, com R$ 16.944,90, e do ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, Paulo Bernardo, com R$ 13.623,39.

A Lei da Transição foi sancionada em 2002 sem obrigatoriedade de uma ação orçamentária específica para o processo. A partir de 2006, o orçamento da Presidência da República passou a incluir uma reserva para gastos com a transição em ano de eleições, mesmo em casos de reeleição.

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