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No transporte, nas ruas, e em estabelecimentos comerciais é comum aglomerações de pessoas sem a proteção (Foto: Rafaela Araújo/Ag. A TARDE)No transporte, nas ruas, e em estabelecimentos comerciais é comum aglomerações de pessoas sem a proteção (Foto: Rafaela Araújo/Ag. A TARDE)

Quase três anos de pandemia parece ter levado a maioria ao cansaço

A alta nos casos de Covid-19 na Bahia levou o governo do Estado a restabelecer o uso obrigatório da máscara e a comprovação de vacinação em diversos espaços públicos. Aprovado na última terça-feira, a medida parece não ter atingido parte da população que ainda resiste em seguir as orientações de proteção contra a Covid.

No transporte público, nas ruas, e em estabelecimentos comerciais, como shopping centers, é comum encontrar aglomerações de pessoas sem a proteção.  “Infelizmente, muita gente entra nos ônibus sem máscara ou com ela no queixo”, diz a vendedora Andreia de Souza. Ela conta que apenas alguns motoristas e cobradores exigem o uso da peça, e mesmo aqueles que pedem o uso das máscaras são ignorados pelos passageiros.

Com uma alta de mais de três mil casos ativos entre os dias 25 de novembro e 2 de dezembro, a infectologista Lorena Galvão afirma que a falta de adesão da sociedade preocupa. “É compreensível que com mais de dois anos de pandemia, a população esteja cansada da máscara, mas isso não torna seu uso dispensável. É fundamental que se permaneça utilizando a peça, sobretudo em ambientes fechados e com aglomeração”, afirma.

A comprovação da vacinação também é outra medida que não vem sendo cobrada em estabelecimentos. “No início da pandemia, todos os lugares que eu frequentei solicitaram o cartão de vacinação, mas agora nenhum mais pede. Acredito que houve uma flexibilização dos estabelecimentos e as pessoas normalizaram por achar que estava tudo sob controle”, conta a odontóloga Alana Nogueira. Em passagem pelo Shopping da Bahia, ela diz ter observado muita gente sem a peça no local, e não presenciou nenhum tipo de fiscalização. 

Segundo Lorena, a evolução da vacinação causou uma falsa impressão de que a máscara poderia ser abandonada. No entanto, ela relembra que a vacina não previne que o vírus seja contraído, mas apenas que se tenha casos graves da doença e óbitos. Assim, o uso da máscara se torna uma proteção extra, impedindo a contaminação e transmissão da Covid-19.

“Junto ao uso da máscara é essencial reforçar também a importância da imunização. Existe um percentual da população que não tem seus esquema básico e doses de reforço completas, só assim conseguiremos evitar casos graves e diminuir as taxas de internação”, destaca

Alta de casos

Diante da alta taxa de ocorrência da doença, o Hospital Espanhol abriu 160 novos leitos de UTI por determinação do governo do Estado, o que representa uma ampliação de 200%. Em nota, o hospital afirmou estar com ocupação de mais de 70% nas UTIs e enfermarias, e que de cada dez pacientes internados, oito não estão com o ciclo vacinal completo.

Ontem, foram registrados no estado 2.712 casos de Covid-19, uma taxa de crescimento de 0,16% e 12 óbitos da doença. O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia contabiliza 11.741.650 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.891.597 com a segunda dose ou dose única, 7.570.655 com a dose de reforço e 2.736.598 com o segundo reforço.

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