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Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)

Documento tão aguardado por bolsonaristas não apontou qualquer fraude ou inconsistência no sistema eleitoral brasileiro

Em nota divulgada no início da noite desta quarta-feira (9), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, encerrou a narrativa sobre suposta "fraude" no sistema eletrônico de votação brasileiro após a Corte receber o relatório de fiscalização feito por militares e enviado pelo Ministério da Defesa.

O documento, que vinha sendo aguardado com forte expectativa por bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição, não apontou qualquer tipo de fraude ou inconsistência no sistema eleitoral neste último pleito, que permitiu a Lula (PT) conquistar um inédito terceiro mandato como presidente da República.

"O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022", diz Moraes na nota oficial.

"As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas. O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos", finaliza o presidente da Corte.
Relatório não traz qualquer indício de fraude

O tal relatório das Forças Armadas sobre a “fiscalização” do processo eleitoral tocado pelo TSE, que era a última esperança dos bolsonaristas para seguirem alimentando teorias infundadas de irregularidades no pleito que elegeu Lula (PT) para a presidência da República finalmente foi divulgado e não trouxe qualquer acusação de fraude.

A publicação do documento acabou com o último fio de esperança dos golpistas que tentavam melar a eleição legítima do líder petista.

O arquivo de 64 páginas faz apenas críticas ao método adotado pelo TSE, dizendo que ele dificultaria a tal “fiscalização” realizada pelos militares, cooptados pelo atual presidente para atrapalharem o processo. Em parte alguma há menção a irregularidades ou fraudes.

“Quanto à fiscalização da totalização, foi constatada, por amostragem, a conformidades entre os BU (boletins de urna) impressos e os dados disponibilizados pelo TSE”, diz um trecho do relatório, acabando com especulações de seguidores de Bolsonaro de que as Forças Armadas apontariam fraudes.

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