De acordo com o órgão, em comparação com a eleição de 2018, o aumento foi de sete vezes
As denúncias de assédio eleitoral feitas ao MPT (Ministério Público do Trabalho) deram um salto após o primeiro turno das eleições e passaram de 52 para 364, o que representa um aumento de sete vezes em comparação com 2018. O levantamento foi feito nesta terça-feira, 18, pelo órgão.
Em 2018, foram 212 denúncias de assédio eleitoral envolvendo 98 empresas. Em 2022, são 428 registros até o momento. Até o domingo, 16, as centrais haviam recebido 75 relatos de assédio eleitoral no trabalho e 4 em ambientes religiosos. O relatório com um resumo de cada denúncia foi entregue ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.
Dezenas de relatos de ameaças no trabalho e promessas de benefícios têm sido compartilhadas pelas redes sociais ou levadas diretamente às autoridades. Apesar disso, o MPT afirma que o sistema de denúncias segmenta o tipo de assédio apenas entre moral e sexual, e que, por isso, tem tido dificuldades para acompanhar o total de registros em tempo real.
Os episódios de assédio eleitoral vão desde o oferecimento de R$ 200 para cada funcionário caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) vença as eleições até comunicados a fornecedores antevendo corte nos negócios no cenário oposto.
As informações são da Folha de S.Paulo.
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