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Faltando três meses para a eleição, o presidente e aliados encampam uma PEC para distribuir R$ 41,2 bilhões em auxílios (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)Faltando três meses para a eleição, o presidente e aliados encampam uma PEC para distribuir R$ 41,2 bilhões em auxílios (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Crise social antecede a covid-19 e a Guerra da Ucrânia, mas foi agravada por estes eventos

Ter retornado ao mapa da fome, não foi uma consequência exclusiva do período pandêmico, o Brasil ficou mais pobre durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e não apenas por causa da Covid ou da Guerra da Ucrânia. O cenário econômico do país, que vinha fragilizado pela recessão, desde as gestões Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), foi agravado pelas decisões tomadas ainda no início do atual governo.

Como consequência de ações problemáticas a exemplo da redução dos investimentos públicos, o avanço discreto na agenda de reformas e o entrave no Bolsa Família, a crise social se agravou. Faltando três meses para a eleição, o presidente e aliados encampam uma PEC para distribuir R$ 41,2 bilhões em auxílios.

Passando por cima da Lei Eleitoral, que só permite algo assim em ambiente de exceção, o pacote inclui que o assine um decreto para colocar o Brasil em um estado de emergência que não existe.​

O PIB (Produto Interno Bruto) per capita, fechou o ano passado em US$ 7.500 (R$ 41 mil). São cerca de US$ 5.726 (R$ 31 mil) menos que o pico, registrado em 2011. O valor atual equivale ao patamar de 2007. Em 2018, último ano do governo Temer, o indicador estava em US$ 9.151,40 (R$ 49 mil).

Dados relativos à renda média do brasileiro também mostram esse empobrecimento. O rendimento médio caiu de R$ 2.823 no início de 2019 para R$ 2.613 no trimestre de março a maio deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020, o rendimento médio do brasileiro estava em R$ 2.816. Em 2019, o programa Bolsa Família sofreu a maior queda da história, recuando de 14 milhões para 13 milhões de famílias. A fila de espera superou 1,5 milhão.

De acordo com a economista Débora Freire, "houve negligência em relação à situação social do país ainda antes da Covid. Crises econômicas acontecem, trazem impactos negativos, mas faz muita diferença a forma como se lidam com elas. O governo agora usa esses eventos como desculpa, mas a verdade é que era seu dever fazer políticas públicas mais eficientes", afirma ela.

As informações são da Folha de S.Paulo.

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