Os grupos indígenas pretendem tornar os temas um debate permanente na ONU (Foto: Kenzo TRIBOUILLARD/AFP)
Objetivo é denunciar crimes em áreas ambientais e causar pressão internacional
Após a confirmação das mortes dos jornalistas Dom Phillips e Bruno Pereira, lideranças indígenas do Brasil irão à ONU (Organização das Nações Unidas) contra o governo Bolsonaro. O objetivo é levar uma intensa agenda de cobranças e denúncias contra as autoridades nacionais. As informações são da coluna de Jamil Chade, no UOL.
De acordo com a coluna, no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, grupos atacarão a escalada de violência enfrentada pelos povos originárias em seus territórios, o aumento das invasões e das ameaças contra defensores de direitos humanos no Brasil. Além das invasões, as lideranças vão acusar o estado brasileiro de negligência.
Os grupos indígenas pretendem tornar os temas um debate permanente na ONU, o que transformaria em um foco de pressão sobre o governo brasileiro. Durante a semana, lideranças indígenas irão discursar em debates e eventos da ONU.
Na abertura do 50º período de sessões, em Genebra, a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, manifestou "grande preocupação" com a violência contra os povos indígenas no Brasil.
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