Genivaldo Santos morreu durante abordagem da PRF (Foto: Reprodução)
Agentes foram afastados de suas funções após a abertura de investigações da PRF e PF
Nesta segunda-feira, 13, a Justiça Federal em Sergipe negou o pedido de prisão preventiva dos três policiais federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos, em uma abordagem que resultou em óbito por asfixia dentro de uma viatura.
A família da vitima apresentou um pedido alegando fraude processual, uma vez que o relato dos envolvidos em boletim de ocorrência apresentou contradições com imagens divulgadas sobre o caso.
De acordo com as informações obtidas pelo site Metrópoles, a solicitação foi negada sob o argumento de que, nesta fase da investigação, apenas o Ministério Público Federal (MPF) ou a autoridade policial poderia requerer a prisão preventiva.
A defesa da família de Genivaldo, ainda alega que existem obstáculos ao acesso à investigação, fato que o juiz Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal de Sergipe, reconhece a partir das provas apresentadas. O parecer que foi apresentado pelo MFP, recomenda apenas que a autoridade policial seja oficiada para disponibilizar os documentos aos familiares. Os membros foram inseridos no processo como assistentes de acusação e dessa forma, não têm permissão para pedir a prisão provisória na fase de inquérito policial, apenas quando a queixa for apresentada, disse o juiz.
Os agentes William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento foram afastados de suas funções após a abertura de investigações pela própria PRF e pela Polícia Federal. A PRF nega que a morte de Genivaldo tenha acontecido da violenta abordagem, mesmo o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) revelando que o homem morreu por asfixia.
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