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Guedes daria depoimento à PF sobre o caso na quarta-feira, 1º (Foto: Alan Santos/PR)Guedes daria depoimento à PF sobre o caso na quarta-feira, 1º (Foto: Alan Santos/PR)

Inquérito apura suposto esquema de corrupção no fundo de pensão Postalis; relator é o ministro Roberto Barroso

Nesta sexta-feira, 3, a Polícia Federal pediu ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a inclusão do ministro da Economia, Paulo Guedes, em inquérito que apura supostas irregularidades no fundo de pensão Postalis, dos funcionários dos Correios, e cujo principal alvo é o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

No documento, enviado nesta sexta e assinado pelo delegado da PF Bruno Calandrini, consta que o empresário do ramo da educação Márcio André Mendes Costa citou Guedes no inquérito.

Segundo o jornal O Globo, a PF pediu também autorização para a produção de um relatório de inteligência financeira das empresas dele no período que vai de janeiro de 2010 a dezembro de 2016.

"Ele disse que o fundo BR Educacional, que era gerido por Guedes, tinha recebido antes um aporte de recursos do Postalis. Assim, Costa foi conversar com Guedes, que então sugeriu que Costa apresentasse debêntures também à Postalis. O fundo dos Correios acabou de fato investindo na empresa de Costa", diz o jornal.

Guedes daria depoimento à PF sobre o caso na quarta-feira, 1º. A oitiva, no entanto, foi cancelada por Barroso, a pedido da defesa do ministro da Economia. O advogado Ticiano Figueiredo, que defende Guedes, pediu a dispensa em 12 de maio. O argumento é o de que o ministro não tem relação nenhuma com a investigação envolvendo Renan e o suposto esquema de fraude na Postalis.

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