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As emissões de novos títulos em 2022 superaram as registradas nas últimas duas eleições gerais, de 2014 e 2018, quando ficaram abaixo de 900 mil por ano (Foto: Reprodução)As emissões de novos títulos em 2022 superaram as registradas nas últimas duas eleições gerais, de 2014 e 2018, quando ficaram abaixo de 900 mil por ano (Foto: Reprodução)

Mais de 1 milhão de eleitores entre 15 e 18 anos se cadastraram para as eleições de outubro

Jovens de 16 e 17 anos que quiserem exercer o direito facultativo ao voto em 2022 têm até 4 de maio para solicitar à Justiça Eleitoral o título de eleitor. Apenas nos três primeiros meses do ano, 1.144.481 pessoas nessa faixa etária se cadastraram e vão escolher pela primeira vez seus representantes nas urnas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou nos últimos meses uma campanha para incentivar o cadastramento de novos eleitores, num movimento que contou com a adesão espontânea de personalidades como Anitta, Juliette, Zeca Pagodinho e Whindersson Nunes.

Na sexta-feira (29), o ator Leonardo DiCaprio usou sua conta no Twitter para reforçar a campanha. “O Brasil é o lar da Amazônia e de outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá importa para todos nós, e a votação entre os jovens é chave para motivar mudanças por um planeta saudável”, escreveu.

As emissões de novos títulos em 2022 superaram as registradas nas últimas duas eleições gerais, de 2014 e 2018, quando ficaram abaixo de 900 mil por ano.

Apenas entre 14 e 18 de março, quando o TSE promoveu a Semana do Jovem Eleitor ― divulgada também pelas celebridades ― mais de 100 mil novos títulos foram emitidos.

O papel dos jovens nas eleições

Apesar da crescente mobilização, um levantamento da CNN com base em dados do TSE mostrou que a quantidade de brasileiros de 16 e 17 anos que solicitaram o título de eleitor caiu 82% em uma década.

Segundo o analista do tribunal Diogo Cruvinel, o fenômeno se deve ao envelhecimento da população: “A pirâmide etária está se invertendo”.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 6 milhões de brasileiros estão nessa faixa etária. Menos de 20% deles optaram por votar ― no Brasil, o voto é obrigatório a partir dos 18 anos.

De acordo com o TSE, pouco mais de 1 milhão de pessoas integram esse eleitorado, o que representa cerca de 0,71% do total de votantes. O número, aparentemente pequeno, pode ser suficiente para retirar ou colocar um candidato no segundo turno e influenciar a formação do Congresso.

Para saber qual relação dos novos eleitores com a política, com os candidatos e quais as expectativas para as eleições de 2022, a CNN ouviu jovens das cinco regiões do país.

Alice Martins de Andrade, 18, Salvador (BA)

Estuda engenharia sanitária e ambiental na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde sua mãe também trabalha como contadora e assistente de administração. Seu pai é técnico e mecânico no polo siderúrgico da Bahia.

Eu estou muito ansiosa para votar pela primeira vez. Nunca votei. A primeira vez vai ser agora, em 2022, para presidente da República.

A sensação é que, finalmente, politicamente dizendo, vou poder colaborar com o país, votando em alguém que siga meus ideais e compartilhe de pensamentos similares.

Também acredito que, até quando você decide não participar da eleição, você está agindo politicamente, pois está deixando que as coisas permaneçam do jeito que elas estão e não vê necessidade de mudança.

Eu vejo muita necessidade de mudança. Logo, acho o voto imprescindível. O voto diz respeito ao bem público, à vida em comum, às regras, às leis e às normas de conduta da vida nesse espaço e, sobretudo, ao ato de decisão que afetará todas essas questões.

A minha expectativa é que os candidatos tenham, honestamente, vontade de melhorar o país em todos os âmbitos: econômico, social, político, racial, ambiental. No geral, espero transparência, ética e solidariedade.

Venho me preparando, pesquisando nas redes sociais dos candidatos e em portais de notícias confiáveis, lendo pensamentos rotineiros e coisas do dia a dia ― para ver como eles agem fora de sites oficiais ― e os planos e propostas de governo dos candidatos, evitando sempre notícias falsas. Estou me atentando aos prazos eleitorais.

Não tenho dúvidas sobre as eleições. Tenho receios, devido à polarização que acontece na sociedade no período eleitoral.

Alice, de Salvador-BA (Foto: Arquivo pessoal)Alice, de Salvador-BA (Foto: Arquivo pessoal)

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