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Fachada do prédio histórico deverá ser restaurada até setembro de 2022, quando se celebra o Bicentenário da Independência do Brasil (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)Fachada do prédio histórico deverá ser restaurada até setembro de 2022, quando se celebra o Bicentenário da Independência do Brasil (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Obra deve terminar em setembro de 2022

O Museu Nacional começou nesta sexta-feira (12) as obras de restauração das fachadas e telhados do Paço de São Cristóvão, atingido por um incêndio de grandes proporções em 2 de setembro de 2018. A fachada do prédio histórico deverá ser restaurada até setembro de 2022, quando se celebra o Bicentenário da Independência do Brasil.

Planejada para ocorrer em etapas, a obra no Paço, na Quinta da Boa Vista, na zona norte da capital fluminense, começa pela restauração das fachadas e telhados do bloco histórico, o setor que, ainda hoje, congrega elementos arquitetônicos e ornamentais representativos do período imperial com acervos científicos de grande relevância, como o Bendegó, maior meteorito já encontrado no Brasil.

A obra no monumento histórico vai contemplar ações como a consolidação das alvenarias de pedra, mistas e de tijolos maciços autoportantes e dos vãos de portas e janelas, restauração das esquadrias, ferragens, gradis remanescentes, réplicas e novas portas, janelas, entre outros itens essenciais à restauração do bem patrimonial tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em uma solenidade dentro do Paço para marcar o início das obras, o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, destacou a importância de se devolver para a sociedade o primeiro museu do Brasil o quanto antes. “Com a confiança de que os trabalhos serão conduzidos de maneira articulada com o desenvolvimento dos projetos de arquitetura, restauro, paisagismo e museografia, com apoio nacional e internacional.”

“Apesar dos tempos sofridos que estamos vivendo, esta é uma data a ser comemorada por todos, especialmente aqueles que fazem ciência e cultura no Brasil”, disse Kellner.

A reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, ressaltou que as equipes do museu e dos escritórios técnicos da UFRJ têm atuado com resiliência e comprometimento desde os primeiros trabalhos de resgate.

“Esta obra que iniciamos agora é resultado da forte estrutura de governança que estabelecemos com diferentes parceiros e patrocinadores para realizarmos o sonho de termos de volta o Paço Imperial do Museu Nacional totalmente restaurado e aberto ao público. E que novos parceiros possam se agregar ao projeto, fortalecendo esta iniciativa", afirmou Denise.

Projeto Museu Nacional Vive

Desde 2020, instituições brasileiras e internacionais que estão empenhadas na reconstrução do equipamento cultural fazem parte do Projeto Museu Nacional Vive. O projeto tem realizado ações como a reforma e ampliação da Biblioteca Central do Museu, a implantação do Campus de Pesquisa e Ensino e a proteção de elementos artísticos e históricos do Paço e do Jardim das Princesas. Agora, avança para a fase de obras no Palácio. Até o momento, já foram captados R$ 244,8 milhões para o restauro do museu.

O Projeto Museu Nacional Vive é uma cooperação entre a UFRJ, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Instituto Cultural Vale com patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Bradesco e da Vale. Também apoiam a iniciativa o Ministério da Educação (MEC), a bancada federal do Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e o governo federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

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