“Só nós, que passamos por isso, sabemos onde dói”
Nina Marqueti se calou por dez anos. Mas sempre pensou que um dia encontraria uma maneira de denunciar o pediatra e evitar que muitas outras meninas e jovens passassem pelo mesmo trauma.
Chegou a hora. Nina encabeça uma campanha, que entra no ar essa semana, chamada #ONDEDÓI porque, como ela mesma diz, “só nós, que passamos por isso, sabemos onde dói”.
O objetivo dessa campanha é mapear os casos de abusos cometidos por profissionais de saúde nos consultórios, hospitais, postos e ambulatórios.
Através de um questionário, no site da #ONDEDÓI, as mulheres poderão relatar suas histórias anonimamente e ler o que outras passaram. É importante entender que não estamos sozinhas.
O site também vai indicar grupos de profissionais que acolhem e orientam as vítimas nas áreas jurídica e emocional.
A campanha ainda está produzindo um manual ilustrado para explicar às pacientes quais são os direitos delas e como proceder para se defender desse tipo de abuso.
É possível ter sempre uma pessoa presente na consulta, além da paciente e do médico?
Quando uma pergunta ou um gesto incomoda a paciente, qual deve ser a primeira atitude para evitar que a situação constrangedora vá adiante?
Você pode conhecer melhor essa campanha no site www.ondedoi.org e no Instagram: @CampanhaOndeDoi
QUEM SOMOS
Somos uma coalizão de coletivos feministas que reúne mulheres brasileiras no mundo todo empenhadas em eliminar a violência de gênero, combater a homofobia, o racismo e qualquer outro tipo de preconceito.
A partir da experiência da atriz e ativista Nina Marqueti, nos reunimos para estruturar o projeto #ondedoi.
Nosso objetivo é promover a conscientização da sociedade a respeito da violência contra as mulheres praticada por profissionais de saúde.
Queremos mapear esses casos e oferecer uma rede de apoio, emocional e jurídico, às vítimas.
Levantar um volume de informações sobre esses abusos também vai possibilitar exercer pressão sobre o poder público para que tome as providências necessárias e esses crimes sejam investigados, processados e julgados para que casos como o da Nina não se repitam.
Vídeo
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