Um homem que fez um vídeo usando uma arma para apertar os botões da urna, no domingo (7), e publicou em redes sociais, disse que o ato foi uma "brincadeira sem pensar" e que se arrependeu.
Maykon Santana Aníbal, que é de Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro do Paraná, está sendo investigado pela Polícia Federal (PF).
"Foi uma brincadeira que eu fiz na hora ali sem pensar e que acabou resultando nesse problema", explicou. "Nunca mais [faço de novo]. Errando que se aprende, né?", afirmou.
Aníbal disse que a ideia surgiu em um "minuto de bobeira" e reconheceu que poderia prejudicá-lo "pela vida inteira".
Nesta quarta-feira (10), ele teve o celular e arma - que é de brinquedo - apreendidos. Aníbal também prestou depoimento na Delegacia da PF em Londrina, no norte do Paraná, e foi liberado em seguida.
Segundo a PF, ele é investigado por quebra do sigilo do voto. A pena máxima é de dois anos de prisão.
Outros dois eleitores estão sendo investigados porque postaram em redes sociais imagens com arma em cima da urna, informou a polícia. Um caso foi em São Paulo e outro em Sergipe.
"Todas as ações da internet, assim como no mundo real, elas tem consequências. A PF mantém esse monitoramento em redes sociais abertas e a gente utiliza ferramentas que possibilitam identificar as pessoas", disse o delegado Guilherme Torres, da Diretoria de Inteligência da PF.
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