Avião ficou destruído e 71 pessoas morreram (Foto: AFP)
O governo boliviano concluiu que o piloto Miguel Quiroga e a companhia aérea LaMia são os responsáveis pela queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, e culminou na morte de 71 pessoas - entre elas, o próprio piloto.
"O que aconteceu neste trágico evento é de responsabilidade direta da empresa LaMia e do piloto", disse o ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros. Ainda segundo ele, houve "uma cadeia de erros" e o governo abriu processos administrativos e legais contra funcionários da companhia aérea LaMia. Para evitar novas tragédias, o ministro afirmou que adotará a medida preventiva que prevê o aumento da vigilância e do controle sobre voos no país.
Além do piloto e da LaMia, a funcionária boliviana de controle de tráfego aéreo, Celia Castedo também será processada, sob acusação de autorizar o plano de voo, mesmo ciente que a autonomia do avião era equivalente ao tempo de voo. Ainda não é oficial, mas a queda do avião é atribuída à falta de combustível. "O plano de voo não deveria ter sido aprovado", pontuou o ministro boliviano.
No dia 6 de dezembro, o diretor-geral da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa, já havia sido detido pela polícia boliviana. Ele teve seus documentos confiscados e seus escritórios estão interditados.
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