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Nacional

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, informou nesta sexta-feira (16) que as tropas federais vão continuar no Rio de Janeiro após os Jogos Paralímpicos, que terminam neste fim de semana. Segundo o ministro, os agentes da Força Nacional de Segurança e das tropas do Exército permanecem na cidade para garantir a segurança nas eleições municipais de 3 de outubro.

"A situação do Rio de Janeiro talvez seja uma das mais graves do mundo", disse o ministro. Daí vem a necessidade da permanência das forças federais no estado após os Jogos. O quantitativa, a forma e os locais onde as tropas serão alocadas ainda estão sendo avaliadas pelos órgãos envolvidos na elaboração do esquema para garantir a tranquilidade do pleito, acrescentou.

Gilmar Mendes prestou a informação após reunião na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), da qual participaram também os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes, o governador em exercício, Francisco Dornelles, e o presidente do TRE, Antônio Jayme Boente, além de representantes do Exército, da Marinha, da Secretaria de Segurança Pública e das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.

Embora a estratégia de distribuição dos efetivos do Exército e da Força Nacional ainda esteja em discussão, é certo que seus agentes estarão nas áreas de conflitos, principalmente naquelas em que ocorrem mais tiroteios. É o caso de alguns morros da zona norte e da Baixada Fluminense, onde somente neste ano 13 pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a política foram assinadas. Em 2016, em todo o país, 24 pessoas foram vítimas de crimes com motivação política. “A Força Nacional de Segurança e as tropas do Exército serão, sim, usadas para garantir a segurança e a tranquilidade da população nas eleições no Rio de Janeiro e a manutenção da lei e da ordem no estado, como um todo, e em particular nas áreas conflagradas", ressaltou Gilmar.

Nos próximos dias, representantes dos órgãos federais envolvidos no esquema de segurança no Rio reúnem-se para definir com mais clareza o efetivo total a ser mobilizado e os principais locais de reforço de agentes. “É certo que algumas áreas requerem maior cuidado, como é o caso das áreas de concentração e distribuição das urnas eletrônicas e dos locais de votação, principalmente em áreas de maior risco. E nós, de uma maneira geral, estaremos nos próximos dias discutindo números de agentes e locais de reforço de distribuição”, enfatizou o ministro.

País
De acordo com Gilmar, diversos outros estados da Federação têm pedido TSE reforço na segurança e o envio de tropas federais, e os pedidos estão sendo estudados “caso a caso”. “Nas próximas terça [20] e quinta-feira [22] estaremos tomamos algumas decisões a respeito. Ainda ontem [15] mantivemos contato com o estado do Pará, para onde deveremos mandar tropas federais para 54 dos 144 municípios do estado”, informou o ministro.

“Estamos ainda vivendo uma situação peculiar no Rio Grande do Norte, onde o TRE local está pedindo reforço na presença das forças federais, que inclusive já estão por lá já estão. Temos ainda muitos outros pedidos, mas para casos localizados, áreas isoladas: são situações peculiares, como é o caso de Mato Grosso, onde a segurança envolve a questão indígena”, disse o presidente do TSE.

 

 

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