O lobista Adir Assad, que é investigado por corrupção pelas operações Saqueador e Pripryat, da Lava Jato, teve a sua prisão domiciliar revogada e voltou a ser preso por agentes da Polícia Federal por determinação do juiz federal Sérgio Moro.
Na terça-feira (16), Assad teve a sua prisão preventiva revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no âmbito da Operação Saqueador, que estabeleceu sete medidas cautelares, entre elas a entrega de passaporte e a proibição de deixar o País.
Moro afirmou em sua decisão que "aparentemente, a autoridade carcerária, ao cumprir o alvará de soltura decorrente do habeas corpus 366.806 proveniente do Superior Tribunal de Justiça e em relação à prisão preventiva decretada pela 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, descuidou da ordem de prisão vigente existente contra o condenado e exarada por este Juízo".
"Assim, comunique-se, com urgência, a autoridade policial local para que proceda ao cumprimento do mandado de prisão do evento 244, recolhendo Adir Assad à prisão. Por ora, poderá Adir Assad permanecer recolhido à carceragem da Polícia Federal no Rio de Janeiro ou no sistema prisional estadual do Rio de Janeiro até nova deliberação judicial", complementou o magistrado.
Assad foi condenado em setembro do ano passado a cumprir a uma pena de 9 anos e dez esses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. No final de dezembro, ele passou para o regime de prisão domiciliar, sendo monitorado por meio de tornozeleira eletrônica, por determinação do Supremo Tribunal Federal.
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