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Uma jovem de 20 anos é suspeita de tentar matar a própria filha, uma menina de três anos, para reatar o relacionamento com o ex-marido. Nathália Lisboa Viana da Silva está detida na cadeia feminina de Mongaguá, no litoral paulista, após a criança dizer à avó que foi obrigada pela mãe a tomar um copo de água potável misturada com água sanitária pelo menos duas vezes.

No dia 13 de junho, a menina deu entrada em um hospital da cidade passando mal, e Nathália disse que a filha havia bebido água sanitária por acidente, informou Alessandra Aparecida Tiritan de Souza, titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Mongaguá.

A polícia desconfiou quando, três dias depois do primeiro incidente, a mãe da menina pediu socorro ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) porque a filha teria ingerido novamente a água sanitária. "Na segunda internação por conta do mesmo acidente, o caso acabou chamando a atenção dos enfermeiros, que acionaram a Polícia Militar, que trouxe a ocorrência até à DDM e, de início, percebemos que a história não se encaixava", disse a delegada ao G1 Santos.

Ao chegar na casa da família, investigadores da polícia perceberam que o balde onde a criança teria tido contato com a água sanitária, como alegou a mãe, ficava em uma prateleira longe do alcance da menina. Durante a investigação, uma vizinha da família relatou que Nathália usava o celular dela desde que a menina foi internada pela primeira vez para entrar em contato com o ex-marido.

"Nas mensagens, ela se passava pela vizinha a todo momento, pois o marido tinha cortado o contato com ela. A todo momento Nathália deixava a entender que mãe e filha precisavam dele [ex-marido] de volta para casa", relata a delegada Alessandra Tiritan.

No dia do segundo incidente, antes de acionar o Samu, a própria jovem mandou uma mensagem para o ex-marido afirmando que a filha tinha morrido, e que ele precisava reconhecer o corpo da criança. Ela apagou todas as mensagens do celular da vizinha, mas o pai da criança foi ouvido sobre o caso e deu acesso às conversas aos investigadores.

A própria criança disse para a avó que foi obrigada a ingerir a água sanitária. A mãe da menina negou o crime, mas está detida e terá a prisão preventiva decretada. "Ela [Nathália] negou a todo momento que tenha praticado o crime e estava estranhamente calma, durante todo o momento", analisou a delegada.

 

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