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Para o economista e ex-ministro Delfim Netto, o governo do presidente interino Michel Temer deverá enfrentar imensos desafios pela frente, mas, apesar disto, reúne condições para implantar medidas que restaurem a confiança do investidor e da sociedade de maneira a reativar a economia.

Segundo ele, "para executar essa tarefa precisa de uma maioria política sólida convencida de que aquela é a solução. Uma maioria que não se restrinja ao Congresso, mas que vá aos eleitores mostrar que não se trata de nenhuma maldade, e sim de corrigir alguns defeitos do processo, e que precisamos fazer", disse Delfim em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

Para o ex-ministro, "o governo começa com os 367 votos na Câmara e 55 no Senado. Quantos ele vai ter daqui 90 dias, não sei. Mas uma coisa é segura: é preciso levar as propostas constitucionais e deixar o Congresso trabalhar... Ele precisa de trabalho", afirmou. "

"Se o Executivo não tem protagonismo, não funciona. Não se pode ter um presidencialismo de coalizão que nem presidencializa e nem coaliza. Então, ele começa presidente, com capacidade pra coalizar. Ele tem que deixar no Congresso as necessidades do País, porque o Congresso não quer o mal do País. Ele se desorganizou por causa da disputa entre Executivo e Legislativo, que foi uma disputa insensata", destacou.

Na entrevista, Delfim disse, ainda, que a presidente Dilma Rousseff errou ao trilhar o caminho de "curto prazo" e que teme que a presidente afastada retorne ao fim do prazo de 180 dias; "Tudo vai piorar. Ou seja: pobre Brasil, vai ter que esperar 2018. A ideia de que a Dilma recupere o seu protagonismo, eu até gostaria, mas acho que é impossível", comentou.

Leia aqui a íntegra da entrevista

 

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