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A presidente Dilma Rousseff foi alvo de mais um panelaço, na quarta-feira (3). A manifestação - uma recusa dos eleitores a ouvir o que ela fala - foi motivada pelo pronunciamento em que Dilma pediu a união de todos no combate ao zika vírus e ao mosquito Aedes aegypti.

“Não vou falar sobre política ou sobre economia. Vou falar sobre saúde e sobre uma luta urgente que temos que travar neste momento em defesa das nossas famílias. Uma luta que deve unir todos nós”, disse.  “Vamos provar, mais uma vez, que o Brasil é forte, tem um povo consciente, e não será derrotado por um mosquito e pelo vírus que ele carrega”, emendou.

Para ela, “este vírus, de presença recente no Brasil, deixou de ser um pesadelo distante para se transformar em ameaça real aos lares de todos os brasileiros”, acrescentando: “Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação em eliminar os criadouros”.

O pronunciamento foi gravado na segunda, pouco depois de o ministro da Saúde, Marcelo Castro, ter dito que o Brasil estava perdendo a guerra contra o mosquito. Sem detalhar o montante investido, Dilma falou que todos os recursos “financeiros, tecnológicos e humanos necessários” serão colocados “nesta luta em defesa da vida”. Ela citou o contato com o presidente americano, Barack Obama, para que os dois países desenvolvam, “o mais depressa possível”, uma vacina contra o zika.

“Acertamos colaborar nesse desafio”. Dilma citou a operação do dia 13 de fevereiro envolvendo 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas. “Vamos nos espalhar por todo território nacional e, junto com os agentes de endemia e de saúde, junto com você, vamos visitar o máximo possível de casas, para destruir os criadouros do mosquito”, afirmou.

Ontem, enquanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) pedia aos Estados Unidos mais estudos para comprovar que o zika vírus pode ser transmitido em relações sexuais conforme o goverNo daquele país anunciou na véspera, o Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, da Fiocruz, e a Secretaria da Saúde de Pernambuco conseguiram identificar pela primeira vez a presença do vírus da zika em bebês com microcefalia no estado.

Amostras do LCR (líquido cefalorraquidiano) de 12 bebês com a má-formação revelaram em todos eles a existência de anticorpos recentes contra o vírus, o que comprova que os fetos foram infectados no útero da mãe. Para os especialistas, o resultado reforça as evidências de que o vírus da zika provoca microcefalia.

 

 

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