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Os manequins ficam de cabeça para baixo (Foto: Reprodução | Facebook)Os manequins ficam de cabeça para baixo (Foto: Reprodução | Facebook)

A decoração da vitrine de uma loja da grife Reserva, localizada no shopping RioSul, na Zona Sul do Rio de Janeiro, virou alvo de acusações de racismo, na segunda-feira, 1º. Alguns internautas usaram as redes socias para denunciar a descriminação por conta dos manequins usados na arrumação, que são negros, estarem pendurados de cabeça para baixo e amarrados pelos pés, na entrada da loja.

No Facebook, os usuários criticaram a ação. "Sempre um mau gosto pra montar vitrines e mandar mensagens", escreveu um. "Sou eu que Tô louca ou o mundo virou de ponta cabeça mesmo?", ironizou outra. "É 2016, mas continua puxado, puxadíssimo, aliás", disse um terceiro. "Práticas de racismo e tortura em pleno shopping", apontou um quarto.

Ao jornal Extra, a assessoria da marca contou que todos os seus manequins são pintados de preto e que, tradicionalmente, a Reserva coloca todos eles de cabeça para baixo em período de liquidação, assim como tudo na vitrine. Além de afirmar que não houve qualquer intenção ou traço de racismo em sua estratégia de marketing.

O apresentador Luciano Huck, que é um dos sócios da empresa, ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Antecedentes da Reserva

Não é a primeira vez que a Reserva se envolve em casos de preconceito. Em março de 2015, a empresa lançou uma acampanha em parceria com o fotógrafo e artista paulistano Felipe Morozini, que criticava o uso de animais para expressão de intolerância. Com a frase "Faça como os animais, não julgue", a iniciativa acabou não dando certo porque acabava, de qualquer jeito, comparando com o uso de estereótipos.

Em seguida, a marca usou manequins com cabeças de veado e macaco e os dizeres "O preconceito está na sua cabeça" para decorar suas vitrines. A campanha foi acusada, na época, de desmerecer militância de negros e gays.

Antecedentes de Huck

Em um outro caso, a grife Use Huck, onde o apresentador também era assionista, lançou a campanha "Somos Todos Macacos", que também foi muito mal vista pela comunidade negra.

A mesma também se envolveu em outra polêmica, quando passou a vender uma camiseta infantil com a frase "Vem ni mim que eu tô facin" estampada. Na época, a marca chegou a ser notificada pelo Procon e foi duramente criticada.

Em meio a toda a repercussão negativa, Luciano Huck pediu desculpas publicamente e acabou se desligando do negócio.

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