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A presidente Dilma Rousseff irá na tarde desta terça-feira, 2, ao Congresso para entregar a mensagem do governo na cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos. Dois meses após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitar o pedido de impeachment, Dilma estará ao lado de seu algoz, defendendo o ajuste fiscal, a reforma da Previdência, a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a guerra ao zika vírus.

Tudo foi planejado pelo Palácio do Planalto para Dilma recuperar o protagonismo político, mostrar que não se intimida com Cunha e defender propostas para enfrentar a crise. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), comandará a sessão do Congresso.

Renan esteve nesta segunda-feira no Palácio do Planalto e acertou com Dilma como será conduzida a sessão. Esta é a primeira vez que Dilma irá pessoalmente ao Congresso para entregar a mensagem como presidente, desde que assumiu o Palácio do Planalto, em 2011.

O ritual geralmente é cumprido pelo ministro da Casa Civil e Dilma já havia exercido essa tarefa em 2010, quando ocupou esse cargo, no governo Lula. Abalado por turbulências políticas e econômicas, o governo prepara várias ações para mostrar que não está parado e sair da agenda negativa.

Nesta segunda-feira, por exemplo, Dilma gravou um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, para pedir intensa mobilização da sociedade no combate ao mosquito Aedes aegypti. Cunha afirmou que não atacará a presidente durante a sessão do Congresso.

“Eu não seria deselegante de emitir qualquer palavra que possa ser considerada agressão ou ofensa”, comentou o presidente da Câmara. “Não faz parte da minha natureza. Sou uma pessoa educada.”

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que Dilma vai usar a mensagem ao Congresso para pedir apoio aos parlamentares. “Evidentemente, ela vai falar da situação econômica e das iniciativas que gostaria de ver aceleradas.

A CPMF, por exemplo, é uma das medidas que nós consideramos muito importantes”, argumentou Wagner. Para Renan, o gesto de Dilma em enviar pessoalmente a mensagem ao Congresso tem grande importância. “Significa uma mudança de patamar na relação”, observou o presidente do Senado.

“Ela demonstra que quer conversar e o papel do Congresso Nacional é preservar o interesse do País. É sobretudo uma oportunidade para que possamos discutir os rumos do Brasil, que, nesse ano, apresenta as mesmas dificuldades do ano que passou”, concluiu.

 

 

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