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Nova pesquisa aponta tendência de maioria dos partidos mais à direita, mas possível onda de extremistas do “Chega” é o drama vivido no país europeu - Créditos: Assembleia da República de Portugal/Reprodução Nova pesquisa aponta tendência de maioria dos partidos mais à direita, mas possível onda de extremistas do “Chega” é o drama vivido no país europeu - Créditos: Assembleia da República de Portugal/Reprodução

O drama dos portugueses, que escolherão um novo parlamento, e por consequência um novo governo, no próximo dia 10 de março, segue sem dar sinais de tranquilidade no horizonte. Uma nova pesquisa, divulgada na noite desta sexta (23), mostra que uma maioria conservadora aparentemente se cristalizou na preferência do eleitorado, mas o que assusta mesmo é a “onda” de apoiadores da extrema direita.

 

Embora tenha dado um ligeiro sinal de arrefecimento, o Chega, partido liderado pelo deputado ultrarreacionário André Ventura, que gosta de ser referido como o “Bolsonaro português”, se consolidou como a terceira força política do pequeno país europeu e estaria, hoje, muito mais presente na Assembleia da República. Nas análises e sondagens mais pessimistas, essa legenda de extrema direita chega a aparecer até num triplo empate técnico com o principal partido de esquerda, o PS, e a sigla hegemônica na centro-direita, o PSD.

A pesquisa Duplimétrica-IPESPE, encomendada pelas emissoras TVI e CNN Portugal, mostra que a chamada AD (Aliança Democrática), formada pela coligação PSD, CDS-PP e PPM, de centro-direita, está à frente, com 24% das intenções de voto, seguida de perto pelo PS (Partido Socialista), de centro-esquerda, que tem 21% da preferência do eleitorado.

Em terceiro lugar, assustando aqueles que tem um processo de erosão da democracia portuguesa, a exemplo do que ocorreu no Brasil, e que ocorre na Itália e na Argentina, por exemplo, aparecem os ultrarreacionários do Chega, com 16%. É válido lembrar que, há duas semanas, uma outra sondagem mostrou o partido de André Ventura, muito popular entre os brasileiros com dupla cidadania, com até 21,5% das intenções de voto, o que o colocaria praticamente junto com a AD e o PS.

Diante desses números, matematicamente é quase certo que a Assembleia da República terá uma maioria de direita, já que a somatória do PSD com o Chega ficará à frente de uma coalizão que eventualmente seja composta pelo PS e outros partidos de esquerda. A grande dúvida, agora, é saber se os direitistas tradicionais, liderados por Luís Montenegro, vão optar por se juntarem aos extremistas sob a batuta de André Ventura. Até poucos dias, a maioria dos eleitores desse espectro político, que vai do centro à extrema direita, dizia-se contrária a tal ideia para a formação de um novo governo.

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