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A incidência de decapitação interna é desconhecida, considerando que 70% das vítimas morrem instantaneamente ou a caminho do hospital. Foto: ReproduçãoA incidência de decapitação interna é desconhecida, considerando que 70% das vítimas morrem instantaneamente ou a caminho do hospital. Foto: Reprodução

Médicos de Israel recolocaram a cabeça de um menino palestino, identificado como Suleiman Hassan, de 12 anos, depois que ele foi atropelado por um carro enquanto andava de bicicleta. O garoto sofreu uma decapitação interna — fratura que envolve a base do crânio e o topo da coluna — fazendo com que ambas se desprendam, mas mantendo a pele intacta.

O trauma ocorre quando há impacto súbito na cabeça e faz com que os ligamentos e músculos que seguram o crânio na posição nas vértebras superiores da coluna se rasguem. A lesão é enquadrado como rara — representando menos de 1% das lesões na coluna vertebral. Os médicos disseram que a cabeça de Suleiman estava “quase completamente separada da base do pescoço”. Ele foi submetido a uma cirurgia minuciosa realizada por uma equipe de terapia intensiva que durou várias horas.

Suleiman conta que estava circulando de bicicleta quando um carro o atropelou. Ele foi levado de avião para a Unidade de Trauma do Hadassah Ein Kerem, em Jerusalém, e colocado em cirurgia o mais rápido possível. Seu ferimento foi corrigido no início de junho, mas o hospital de Jerusalém preferiu aguardar um mês para anunciar os resultados. A incidência de decapitação interna é desconhecida, considerando que 70% das vítimas morrem instantaneamente ou a caminho do hospital.

Ao falar sobre o assunto, o professor clínico de medicina e internista do NYU Langone Medical Center, Marc Siegel, disse à Fox News Digital que a cirurgia é ‘incrível’.

“O procedimento em si é muito complicado e levou várias horas. Enquanto na sala de cirurgia, usamos novas placas e fixações na área danificada… Nossa capacidade de salvar a criança foi graças ao nosso conhecimento e à tecnologia mais inovadora na sala de cirurgia”, disse ele.

A alta médica de Suleiman foi compensada de uma tala cervical e, com isso, os médicos continuarão monitorando sua recuperação. Os profissionais garantem que o menino não apresenta déficits neurológicos ou disfunção sensorial ou motora. Além disso, ele já pode andar e fazer movimentos sem necessitar de ajuda.

O pai do menino não conseguiu segurar a emoção. Ao externar seus sentimentos, ele agradeceu pelo avanço científico e dos esforços médicos para reverter o quadro clínico do seu filho. “Agradecerei por toda a minha vida, pois vocês salvarem meu querido filho único. Que vocês sejam abençoados. Meu filho recuperou a vida mesmo quando as chances eram baixas e o perigo era óbvio. O que o salvou foi o profissionalismo, a tecnologia e a agilidade nas decisões da equipe de trauma e ortopedia. Tudo o que posso dizer é um grande obrigado.”

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