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vírus Oz, tecnicamente chamado de OZV, pertence ao novo gênero Togotovírus, da família Orthomyxoviridae (Foto: Jerry Kirkhart/Wikimedia)vírus Oz, tecnicamente chamado de OZV, pertence ao novo gênero Togotovírus, da família Orthomyxoviridae (Foto: Jerry Kirkhart/Wikimedia)

Vítima foi uma mulher de 70 anos, residente na província de Ibaraki, que possuía comorbidades

O Ministério da Saúde do Japão confirmou a primeira morte no mundo causada pela infecção do vírus Oz. A vítima foi uma mulher de 70 anos, residente na província de Ibaraki, que possuía comorbidades, incluindo hipertensão e altos níveis de gordura no sangue.

A paciente apresentou sintomas como mal-estar, perda de apetite, vômitos, dores nas articulações e febre alta, embora não tivesse histórico de viagens ao exterior. Inicialmente, os testes para coronavírus deram negativo e ela recebeu tratamento com antibióticos devido à suspeita de pneumonia, sendo liberada para observação em casa.

Entretanto, a idosa teve que ser novamente internada em um hospital após exames de sangue revelarem diminuição de plaquetas, distúrbios no fígado e nos rins, além de uma intensa reação inflamatória. Os médicos levantaram a suspeita de infecção transmitida por artrópodes devido à observação de picadas de carrapatos no momento da admissão, mas os testes para infecção por bactérias riquétisias, como aquelas responsáveis pela febre maculosa, deram negativo.

A paciente também apresentou problemas cardíacos e exames indicaram a presença de miocardite, que consiste na inflamação do músculo cardíaco. Apesar dos tratamentos realizados, a mulher sofreu um quadro súbito de fibrilação ventricular, um ritmo cardíaco anormal, e acabou não resistindo.

O vírus Oz, tecnicamente chamado de OZV, pertence ao novo gênero Togotovírus, da família Orthomyxoviridae. Segundo o Ministério da Saúde japonês, ele foi isolado e identificado em carrapatos da espécie Amblyomma testudinarium no país em 2018.

Pesquisas realizadas com amostras de soro de animais no Japão identificaram a presença de anticorpos em algumas espécies, como macacos japoneses, javalis e veados, nas regiões Oeste e Leste do país. No entanto, até o momento, não foram relatados casos de infecção animal. Além disso, embora a investigação em humanos seja limitada, um estudo com 24 caçadores encontrou dois indivíduos com anticorpos.

Por outro lado, não foram detectados anticorpos no soro ou o vírus em animais ou humanos fora do Japão, de acordo com o Ministério da Saúde.

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